O comandante da PM do Amazonas, coronel Dan Câmara, disse lamentar o episódio. Ele afirmou que os policiais já foram identificados (são sete soldados e um cabo) e as prisões preventivas foram solicitadas à Justiça pela Corregedoria Geral do Sistema de Segurança Pública. Até o momento, as prisões não foram determinadas. "É um episódio lamentável, deplorável, condenável. Nós fortalecemos a disciplina militar, e vem uma ação para deturpar nosso trabalho", afirmou Câmara.
Video mostra PMs humilhando, agredindo e atirando em jovem acuado contra um muro, no bairro Amazonino Mendes, Zona Norte de Manaus. O menino, de apenas 14 anos, sobreviveu. Mas teve que mudar para outro estado com a família. O episódio revela, mais uma vez, o completo desprezo pelos direitos humanos por parte de uma parcela despreparada da força policial.
Segundo a defesa, outros três policiais assumiram a autoria dos crimes
A manifestação dos policiais civis de São Paulo, realizada na última sexta-feira (25), contou com a participação de cerca de 70 agentes públicos. Eles protestaram na Praça da Sé, no centro da cidade, contra a operação da Corregedoria da Polícia Civil em que uma ex-escrivã, acusada de corrupção, é despida à força em uma sala cheia de homens. O protesto ainda pediu punição para os responsáveis pela agressão à escrivã.
Dois delegados envolvidos no episódio já haviam sido afastados; suspeita foi despida à força
Depois de algumas horas de reunião no prédio da Secretaria de Segurança do Rio, na Central do Brasil (Centro), a cúpula de Secretaria anunciou o nome da nova chefe da Polícia Civil. A delegada Martha Rocha vai substituir o delegado Allan Turnowski, que deixou o cargo nesta terça-feira.
Hoje (24) pela manhã uma operação da Polícia Civil com mais de 150 policiais invadiu os morros da Mineira, no Catumbi, e do Zinco, São Carlos e Querosene, no Estácio. Houve intenso tiroteio. Uma equipe da Rede Globo, no helicóptero conhecido como Globocop, sobrevoava o local para conseguir imagens, quando foi atingida por disparos.
Por Antônio Mello, em seu blog
Em dez anos, mais de 5 mil pessoas perderam suas vidas em resultado de acões da polícia no estado do Rio de Janeiro. Essas vítimas são, em sua maiora, negros, jovens e pobres. Suas mães choram sua memória e falam de sua dor.
O Rio de Janeiro, nesta última semana, viveu momentos de grande tensão e apreensão. As cenas de violência que os moradores das comunidades já estão tão acostumados a ver, dessa vez passavam ao vivo para todo o mundo. Esse espetáculo do enfrentamento, que a mídia insistia em valorizar, paralisou as pessoas, que se aglutinavam em volta da TV, como que assistindo a final da Copa do Mundo entre Brasil e Argentina.
Por: Monique Lemos
Os moradores do bairro Nordeste de Amaralina (Salvador, BA) realizam, neste domingo (28), a partir das 19h, caminhada pelas ruas do bairro, para exigir justiça e a punição dos envolvidos
na morte do garoto Joel, assassinado com um tiro na cabeça na noite do último domingo, dia 21.
Em comunidades pobres em grandes cidades como o Rio de Janeiro, a ameaça à segurança não acontece só por causa da existência de facções criminosas. Ações policiais representam um perigo iminente à população. Apesar de o Brasil não ter um conflito armado declarado, o direito à vida, à liberdade e à segurança dos brasileiros é ameaçado. Ações como as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) na capital fluminense são apontadas como alternativas para a questão.
Por Anelize Moreira*
O ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto, assina convênio, nesta terça-feira (28), para a realização de uma nova campanha do desarmamento. O acordo será firmado às 10h no Ministério da Justiça, em Brasília, com a Rede Desarma Brasil, da qual fazem parte organizações como o Instituto Sou da Paz e o Viva Rio.