A revolta policial nos EUA não dá sinais de desaceleração. Os casos de violência policial brutal contra os manifestantes são tão numerosos que é difícil acompanhá-los a todos – mas aqui estão alguns dos piores abusos.
Cresce percepção de que a brutalidade nas abordagens aos negros é um problema amplo
Em uma ação policial trivial, um brutamontes se ajoelha sobre o pescoço de um cidadão negro e o sufoca até a morte.
Estudo da Rede de Observatórios no RJ mostra ligação entre operações e letalidade policial: “coronavírus obrigou o governo a interromper operações no atacado”
O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) de Minas Gerais denunciou o assassinato de um membro do movimento social na cidade de Uberlândia. De acordo com informações do MTST, Daniquel Oliveira dos Santos, de 41 anos, foi morto com um tiro disparado por um policial militar na madrugada desta quinta-feira (5).
A maioria dos casos envolvendo Policiais Militares, porém, nem chegam a ser investigados ou julgados.
A PM-SP coberta do sangue de jovens inocentes e a PM-RJ manchada do sangue de Agatha, uma menina de oito anos, são as marcas desta semana que inicia dezembr. A ação da direita segue os sinais dos governos Bolsonaro, Dória e Witzel, e a PM mata jovens na periferia, pobres e negros. E, na internet, militantes da direita – que seguem seu guru Steve Bannon e têm saudades de Pedro Banana – aplicam técnicas de manipulação que usam a indignação para fazer repercutir as bobagens que difundem.
Os pais de alunos de uma escola militar na cidade de Goiás, cerca de 130 km da capital, Goiânia, denunciaram ao Ministério Público do Estado (MPGO) que seus filhos, cerca de 40, em média com 14 anos de idade, foram forçados a ficar nus durante revista íntima. O MPGO instaurou procedimento para apurar o caso.
"O assassinato de uma criança de 8 anos com um tiro nas costas é mais um episódio marcante, fruto de uma política de guerra".
Por Maria Clara Delmonte*
O grupo de trabalho que analisa o pacote anticrime apresentado pelo ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, rejeitou nesta quarta-feira (25) a ampliação do conceito de excludente de ilicitude. Para o deputado Orlando Silva, aprovar a proposta do governo seria estabelecer um liberou geral para a ação policial.
Por Walter Félix, do PCdoB na Câmara
O Brasil está em luto pela morte da pequena Ághata Félix, de apenas 8 anos, assassinada com um tiro de fuzil, em operação policial realizada no Complexo do Alemão. Foi o nono caso de crianças vítimas da política de segurança do governo do Rio de Janeiro, em 2019. A linha adotada pelo governador Wilson Witzel é de verdadeiro extermínio contra a população das comunidades pobres, sob o pretexto de combate ao tráfico de drogas.
Morreu na madrugada deste sábado (21) a menina Ághata Félix,9 anos, que foi atingida nas costas por um tiro de fuzil, na noite desta sexta-feira, na Fazendinha, no Complexo do Alemão, Zona Norte do Rio de Janeiro. O disparo teria sido feito por uma policial militar da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP). Parlamentares responsabilizaram a política genocida do governador Wilson Witzel pelo crime.