A situação política na Venezuela não é aquela que é apresentada pela oposição e a mídia. Uma comitiva de líderes estudantis esteve em visita ao Brasil para manifestar, junto aos parlamentares e aos líderes estudantis brasileiros, que apoiam Hugo Chavéz porque o governo bolivariano aumentou o número de escolas em todos os níveis, tornou as escolas mais inclusivas para afrodescendentes e transformou a educação em um instrumento para o desenvolvimento.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, convocou, neste domingo (08), a Força Armada Nacional Bolivariana e o povo a estarem alertas e preparados ante possíveis ataques dos Estados Unidos ao seu país. Advertiu que, se os norte-americanos investirem militarmente contra a Venezuela, por meio das bases instaladas na Colômbia, se iniciaria a "guerra dos cem anos", que se estenderia por toda a região.
Em um momento em que as relações entre Venezuela e Colômbia estão cada dia mais deterioradas, o membro do Partido Comunista venezuelano, Francisco Contreras, defende que é preciso solidariedade com o povo colombiano. Ele analisou que, diante da política "entreguista" do governo Álvaro Uribe, é indispensável aprofundar a unidade das forças progressistas no continente. Contreras integra a delegação estrangeira do 12º Congresso do PCdoB.
A Venezuela anunciou o fechamento parcial e por tempo indefinido da fronteira com a Colômbia, após o anúncio de que dois militares venezuelanos foram assassinados no posto de controle de Palotal, entre os municípios de Ureña e San Antonio, no estado venezuelano de Táchira. As duas mortes ocorreram dias depois que oito jogadores de futebol de um time amador colombiano foram executados no lado venezuelano, na mesma região.
"Chávez e eu temos a mesma posição. Somos favoráveis que seja o Congresso hondurenho, e o presidente Zelaya a presidir as eleições de 29 de novembro e que depois Honduras volte à normalidade", disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em El Tigre, na Venezuela, onde reuniu-se com o presidente Hugo Chávez nesta sexta-feira (30). Chávez disse crer que "há horizonte aberto para a democracia em Honduras".
O presidente Hugo Chávez comemorou nesta sexta-feira (30) a votação na Comissão de Relações Exteriores do Senado brasileiro, que aprova a entrada da Venezuela no Mercosul. Chávez disse que a decisão foi a “melhor coisa que o Lula trouxe” – referindo-se à visita do presidente brasileiro.
Enquanto o Senador Inácio Arruda (PCdoB-CE) defendeu o ingresso da Venezuela, o também cearense e relator da matéria Tasso Jereissati (PSDB-CE) deu voto contrário à adesão do país ao Mercosul.
A Venezuela está "a um passo de entrar no Mercosul", conforme noticiou nesta quinta-feira (29) o site do The Wall Street Journal. Vencida a barreira oposicionista no Senado do Brasil, falta apenas o Legislativo do Paraguai se pronunciar. Mas em Assunção poucos duvidam que o pedido de Caracas será aceito. O tema está na pauta do encontro entre os presidentes Luiz Inácio Lula da Silva e Hugo Chávez, nesta sexta-feira, no norte da Venezuela.
O governador do Paraná, Roberto Requião, apresentou argumentos políticos e práticos em favor do ingresso da Venezuela no Mercosul – em debate no Senado. “O Paraná multiplicou as relações com a Venezuela por mil e quinhentos. O comércio do Paraná com a Venezuela hoje é importantíssimo. Todo mundo que comer um frango na Venezuela está comendo um frango paranaense”, disse Requião.
A Comissão de Relações Exteriores (CRE) do Senado está reunida nesta quuinta-feira (29) para finalmente votar, o ingresso da Venezuela no Mercosul. A oposição retardou a decisão por mais de três anos. Mas, por ironia, o relator da matéria e ex-presidente do PSDB, Tasso Jereissati (CE), que encabeçou a tropa de choque anti-Venezuela, teve que voltar atrás e declarou que vota a favor…
A Venezuela anunciou, nesta terça-feira (27), ter capturado membros do Departamento Administrativo de Segurança (DAS) – o serviço de inteligência colombiano – em ações de espionagem e com planos de desestabilizar o governo do presidente Hugo Chávez. O país exigiu de Bogotá que cesse esse tipo de atividade, em um episódio que eleva as tensões nas já deterioradas relações entre as duas nações.
Todos querem a Venezuela no Mercosul. Até o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da matéria na Comissão de Relações Exteriores do Senado, que apresentou parecer contrário à proposta, disse que pode mudar de opinião. O prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, opositor do presidente Hugo Chavéz, que foi trazido pela oposição para falar sobre o assunto em audiência pública realizada nesta terça-feira (27), defendeu a aprovação do ingresso do seu País ao bloco econômico.