Em encontro promovido no sábado (29) pelo site Brasil 247, em Olinda, a vice-governadora de Pernambuco e presidenta nacional do PCdoB, Luciana Santos, defendeu que as eleições de 2020 podem ser um ponto de virada para a oposição. Na sua avaliação, é preciso unir a esquerda em torno das candidaturas mais fortes e formar frentes amplas para derrotar o bolsonarismo, em especial nas capitais do país.
Nesta segunda-feira (20), cerca de 40 lideranças políticas e sociais reuniram-se, em São Paulo, para debater a situação do país e buscar formas de construir uma ampla unidade em um movimento de oposição ao atual presidente da República, Jair Bolsonaro.
Os quatro blocos no governo – o clã ideológico, o mercado, a toga e os militares – não se compõem em torno de um denominador comum para um plano de governo. Antes pelo contrário, por falta de um plano. Mas também porque o presidente pôs acima de tudo e de todos não o Brasil, nem deus, mas sua agenda ideológica regressiva, emulando o clã familiar que o cerca.
O Brasil como o conhecemos está em rota de desmanche na sua trajetória como Estado e nação. Pode-se tornar um Estado e Sociedade sem coerência interna, como me disse Pedro Celestino, um patriota. Um lugar onde o povo está acossado social e culturalmente, grande parte da classe trabalhadora transformada em indesejável e sem direitos, acometido de verdadeira regressão civilizatória.
"A disputa é entre civilização e obscurantismo. O objetivo é reescrever a história destruindo valores consagrados do humanismo. Querem quebrar a espinha dorsal de nossa brasilidade".
Por Ricado Cappelli*
A indicação de Jandira Feghali (PCdoB-RJ) para a liderança da minoria, uma importante função na Câmara dos Deputados, é um fato relevante para a oposição.
"A unidade e o fortalecimento dos movimentos sociais na América Latina são fundamentais na construção de um campo democrático e popular e amplo, que muito ajudará na integração dos povos da região no enfrentamento a atual conjuntura, com perspectivas de vitórias significativas, descortinando um período de avanços sociais".
Por Wanderley Gomes da Silva*
Realizou-se, em São Paulo, neste domingo (2), um histórico ato político, marcado por emoção e unidade, que celebrou a união entre o Partido Comunista do Partido Brasil (PCdoB) e o Partido Pátria Livre (PPL), aprovada por aclamação. A razão da junção das duas históricas legendas da esquerda é fortalecer a resistência democrática e empreender firme oposição ao governo de Jair Bolsonaro e defender a democracia, a soberania do Brasil e os direitos da classe trabalhadora.
Por Osvaldo Bertolino
Realizada, neste domingo (2), em São Paulo, a reunião entre o Comitê Central do Partido Comunista do Brasil e o Congresso Extraordinário do Partido Pátria Livre, que aprovou a incorporação do PPL ao PCdoB
Por José Carlos Ruy*
A sessão conjunta do Comitê Central do PCdoB e do Congresso do PPL, realizada neste domingo (2), em São Paulo, reafirmou a decisão tomada pelas duas instâncias partidárias no dia anterior pela união das duas legendas. Um clima de muita unidade e discursos emocionados marcaram o evento das duas forças políticas da esquerda brasileira cuja trajetória é marcada pela defesa da democracia, da soberania nacional e dos direitos do povo.
Neste 1º de dezembro, em São Paulo, o PCdoB e o PPL aprovaram em suas instâncias de direção a união entre as duas legendas, “cujo encaminhamento prático, legal, é a incorporação do PPL ao PCdoB”, conforme nota divulgada pelas presidências dos dois partidos. Essa unidade visa a fortalecer a resistência democrática e a oposição ao governo Bolsonaro. Neste domingo, 2 de dezembro, em São Paulo, haverá uma reunião conjunta das direções das duas siglas que deverá aclamar a unidade firmada.