A denúncia da transnacional alemã Siemens escancarou a relação de sucessivos governos do PSDB, em São Paulo, com empresas internacionais na formação de um cartel para se apoderar de licitações públicas no Metrô e trens. Há provas de crime, mas pouco que sabe sobre a investigação. A reportagem do Brasil de Fato tentou contato com promotores de Justiça, mas nenhum deles foi localizado ou retornou os contatos. O promotor Silvio Marques do Ministério Público Estadual não quis prestar declarações.
O deputado estadual João Paulo Rillo (PT) protocolou nesta quarta (24) ao procurador-geral de Justiça do Estado De São Paulo, Márcio Fernando Elias Rosa, pedido de apuração de denúncias de desvios de recursos públicos do Metrô paulistano e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), sobre suposto esquema integrado por empresas como Alstom, Bombardier, CAF, Siemens, TTrans e Mitsui, que teriam formado um cartel para desviar recursos dos cofres paulistas.
O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu ampliar as investigações de um inquérito que investiga o líder da oposição na Câmara, deputado Nilson Leitão (PSDB-MT), por suspeita de crime de responsabilidade quando era prefeito de Sinop, no interior de Mato Grosso. O Ministério Público Federal apura se houve desvio de recursos de uma licitação para aluguel de ônibus para transporte escolar.
“A força de Dilma desespera a direita”, acentuou Renato Rabelo, presidente do PCdoB, ao falar sobre o acirramento político em curso e os fortes ataques à presidenta Dilma Rousseff, pela direita conservadora e a grande mídia, com o intuito de desacreditar o projeto iniciado em 2002.
Joanne Mota e Toni C, da Rádio Vermelho em São Paulo
Um partido se faz com ideias, palavras e obras. Na sua origem, havia três vertentes no PSDB: a das ideias, representada por um conjunto de intelectuais, como Luiz Carlos Bresser Pereira, os irmãos Mendonça de Barros; a das palavras, representada especialmente por Fernando Henrique Cardoso; e das obras, representada por Mário Covas.
Por Luis Nassif*, em seu blog
"A crise do PSDB não é só desta sigla que se tornou o principal reduto neoliberal e conservador do país desde que assumiu o poder, sob a liderança do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em 1994. É de toda a oposição de centro-direita e direita no país". Pontuou José Reinaldo Carvalho, editor do Vermelho, ao esclarecer o que está por trás das declarações dadas, neste sábado (18), pelo tucano Aécio Neves.
Ao lançar na semana passada a concessão de auxílio em dinheiro para custear o tratamento de dependentes químicos em comunidades terapêuticas privadas, o governador de São Paulo Geraldo Alckmin afirmou que a iniciativa representa "mais um passo para enfrentar o grande desafio ao mundo moderno", em referência ao crack.
Por José Dirceu*
Aliados do ex-governador e candidato duas vezes derrotado à Presidência da República, José Serra, acusam o atual governador tucano Geraldo Alckmin de ter se omitido da disputa pelo controle municipal da sigla em São Paulo, que resultou com a derrota do vereador Andrea Matarazzo.
O eterno candidato José Serra é conhecido por seus métodos truculentos – dossiês, rasteiras e golpes – contra os seus rivais no próprio PSDB. Agora, porém, ele é alvo da vingança maligna e perde espaço no ninho tucano.
Por Altamiro Borges*, em seu blog
A direção municipal do PSDB de São Paulo adiou a escolha do novo presidente da sigla, neste domingo (14), por causa de disputas internas entre nomes do partido que miram uma candidatura à Prefeitura em 2016.
Os interesses do grande capital internacional e da fração da burguesia brasileira a ele completamente integrada, representados pelo PSDB, encontraram uma base de apoio no Brasil. Essa base não é “a classe média”. A parte majoritária da classe média apoia a política neodesenvolvimentista dos governos do PT. Essa base de apoio é a fração superior da classe média brasileira, a alta classe média. Em termos eleitorais, não é muito e em daí as agruras do PSDB. Por Armando Boito Jr*, no Brasil de Fato.
Para quem duvida do pacto firmado entre os barões da mídia, a oposição tucana e setores do Judiciário, a foto do lançamento do livro “Mensalão”, do jornalista Merval Pereira, nesta semana em Brasília, é bem emblemática.
Por Altamiro Borges, em seu blog