O tucano Fernando Henrique Cardoso e o seu partido, o PSDB, insuflaram a onda direitista no país para concretizar o intento dos inconformados com a quarta derrota consecutiva nas urnas, e assim golpear o mandato legítimo da presidenta eleita Dilma Rousseff. Agora, FHC afirma que o golpe foi muito além do que haviam programado e se diz preocupado com com o risco de que chama de virada à direita do país.
As mulheres que se organizam no Movimento dos Trabalhadores sem Teto (MTST) gravaram um vídeo dizendo que nao se calarão em relação as declarações do recém-eleito prefeito de São Paulo, João Dória. O tucano disse recentemente, que em sua gestão na prefeitura ele será rigoroso com movimentos de moradia.
Apesar da euforia da imprensa que utiliza o resultado das urnas para dizer que o PT saiu derrotado, no PSDB o clima não é de festa. O vice-presidente nacional da legenda e fundador do partido, o ex-governador de São Paulo, Alberto Goldman, voltou a criticar João Doria (PSDB), prefeito eleito de São Paulo.
O mundo hoje caiu sobre a cidade de São Paulo. Em pleno golpe de estado que viceja no país, o candidato fabricado pelo governador tucano paulista, Geraldo Alckmin, o burguês milionário João Dória é surpreendentemente eleito prefeito de São Paulo. Algumas breves lições deste episódio pantomímico para a vida paulistana e os destinos do país.
Por Wellington Fontes Menezes*, no Sul21
Apesar de sua força institucional e de seu apoio midiático e empresarial, o governo Temer é fortemente instável por sua ilegitimidade e impopularidade.
Por Juarez Guimarães*, na Carta Maior
Se a relação entre tucanos e peemedebista não estava boa, agora pode azedar de vez. Contrariando os planos acertados na aliança pelo golpe com o PSDB, o coordenador político de Michel Temer, Geddel Vieira Lima, disse que o seu governo avalia empurrar o país com a barriga até 2018.
Estudantes secundaristas que acamparam, desde a madrugada desta terça-feira (14), na entrada da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), para acompanhar o depoimento à CPI da Merenda do presidente da Alesp, Fernando Capez (PSDB), foram atacados pela PM e barrados com violência pelos correligionários de Capez. Ele é acusado de integrar o esquema de desvio de recursos de contratos para fornecimento de refeições aos alunos da rede pública estadual.
Com um discurso teatral de quem não tem força, mas quer que todos acreditem que tem, Michel Temer (PMDB) deixou a imprensa acompanhar parte da sua primeira reunião ministerial, após o Senado aprovar o golpe contra o mandato de Dilma Rousseff, nesta quarta-feira (31).
Por Dayane Santos
Quando acordei no domingo e vi a manchete “Serra recebeu R$23 milhões via caixa 2, diz Odebrecht” na capa da Folha, não acreditei. Li mais algumas vezes para me certificar. Denúncia contra o Serra na capa da Folha? Numa manchete com letras garrafais? Sim, não era uma miragem.
A união por conveniência para golpear a democracia brasileira não passou de uma rápida lua de mel e a disputa pelo poder entre tucanos e peemedebistas saiu dos bastidores para ganhar as páginas da grande mídia. Com a proximidade das eleições municipais, a crise demonstra que o ninho tucano montado junto com PMDB se desfaz.
Por Dayane Santos
As últimas provas encontradas na CPI da merenda escolar envolvem o presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, Fernando Capez (PSDB). No entanto, ainda não há previsão de quando a comissão vai convocá-lo para depor.
A tarde desta terça-feira (12) será uma das mais longas da Câmara dos Deputados. O anúncio da candidatura de Marcelo Castro (PMDB-PI) para a presidência da Casa acendeu um rastro de pólvora na base aliada do governo provisório de Michel Temer.