Mesmo sob ameaças de cortes e desmonte,Instituições públicas foram as que mais tiraram notas máximas no Exame Nacional de Desempenho de Estudantes
Graças às mobilizações das ruas em defesa da Educação, Ciência e Tecnologia, 2020 será um ano em que a resistência estará mais preparada
O 3º Grande Ato Nacional em Defesa da Educação, nesta terça-feira (13), levou 1,5 milhão de manifestantes às ruas de 205 cidades do País, conforme a UNE (União Nacional dos Estudantes). Na principal manifestação, em São Paulo, 100 mil pessoas saíram em caminhada do Masp, na Avenida Paulista, até a Praça da República. Em Brasília, houve uma marcha unificada com as mulheres indígenas ali acampadas. As entidades estudantis anunciaram, no começo da noite, a data do próximo ato: 7 de setembro.
Mais de 150 cidades em todo o país já confirmaram a realização amanhã, 13 de agosto, de manifestações de estudantes e trabalhadores contra os cortes nos orçamentos das universidades e institutos federais; contra o Future-se, projeto do governo Bolsonaro, que visa privatizar a universidade pública; e a ‘reforma’ da Previdência, que retira direitos dos trabalhadores. A expectativa dos organizadores é de que o país seja invadido novamente por um verdadeiro tsunami estudantil.