Um levantamento realizado pela Folha de S. Paulo, utilizando dados do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), órgão federal, e da Polícia Rodoviária Federal, demonstrou que os acidentes nas estradas brasileiras custaram R$ 9,565 bilhões ao país, entre janeiro e agosto deste ano. No início deste mês, governo lançou ação conjunta inédita de redução de acidentes.
A “Operação Rodovida” da Polícia Rodoviária Estadual (PRE) teve início na última semana, dia 22 de dezembro, e se estenderá até o dia 2 de janeiro. O foco, de acordo com o comandante da Polícia Rodoviária Estadual do Ceará, Coronel Túlio Studart, é o combate a violência no trânsito por alcoolemia, excesso de velocidade, a ultrapassagem em pontos proibidos e fiscalização intensiva à veículos de duas rodas. Segundo o comandante, serão realizadas 10 blitze diárias na Capital e 22 no Interior.
Os órgãos de trânsito não são mais obrigados a avisar sobre a existência de radares em vias urbanas e rodovias com fiscalização eletrônica.
As polícias rodoviárias estaduais e federal iniciaram, nesta segunda-feira (19) a Operação RodoVida, que prossegue até 27 de fevereiro de 2012, para evitar as mortes nas estradas no período de férias. As ações serão concentradas em 60 trechos de dez quilômetros de extensão, onde acontecem 22% dos acidentes atendidos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Os focos principais são a embriaguez e as motocicletas. A operação vai envolver mais de 1,3 mil Policiais Rodoviários Federais.
A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) aplicou 8 milhões de multas na capital entre janeiro e outubro. O número equivale a 1,1 mil motoristas autuados a cada hora.
Neste domingo (20), estabelecido como o Dia Mundial em Memória às Vítimas de Trânsito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), a publicação Saúde Brasil 2010, produzida todo ano pelo Ministério da Saúde, informa que os acidentes de motocicleta triplicaram no Brasil. E anuncia que os jovens estão morrendo mais no trânsito do que qualquer outra faixa etária da população.
A Comissão de Constituição de Justiça (CCJ) do Senado aprovou, em caráter terminativo, nesta quarta-feira (9) um projeto de lei (PL) que tornar a Lei Seca mais rigorosa para motoristas. Segundo o texto, dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool ou outra substância psicoativa no sangue poderá ser considerado crime.
Os brasileiros estão morrendo mais em acidentes com transporte terrestre, principalmente quando o veículo é motocicleta. O Sistema de Informações de Mortalidade (SIM) do Ministério da Saúde revelam que 40.610 pessoas foram vítimas fatais, sendo que 25% delas, por ocorrências com motocicletas em 2010. “Os números revelam que o país vive uma verdadeira epidemia de lesões e mortes no trânsito”, alerta o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que comemorou a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
O Detran agiliza a análise dos processos de suspensão do direito de dirigir para quem é flagrado embriagado ao volante. Desde o início do ano, 3.355 foram penalizados.
O acesso ao transporte coletivo é uma das reivindicações mais presentes no mundo de hoje. Além das tarifas caras e serviços de pouca qualidade, convivemos com a falta de veículos adaptados e profissionais preparados para o transporte de pessoas com diferenças significativas. Para ajudar a mudar esta situação, a TV Vermelho produziu dois vídeos para a campanha “Por um transporte acessível para todos”. Os vídeos também concorrem ao 11º Prêmio de Educação no Trânsito do Denatran.
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse nesta sexta (30), no Rio de Janeiro que, somente no ano passado foram gastos, em recursos do Sistema Único de Saúde (SUS), aproximadamente R$ 190 milhões em procedimentos decorrentes de acidentes com motos e carros, o que ele classificou como “epidemia que o Brasil tem enfrentado”.
Atenção motoristas: o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve ajuizar nos próximos dias as primeiras ações para que os pagamentos de indenizações a vítimas de acidentes de trânsito sejam feitos pelos motoristas infratores. Nas ações, ees deverão arcar com auxílio-doença ou pensão por morte, por exemplo.