Pesca ilegal foi motivo para os assassinatos, embora o temido Colômbia também seja apontado como traficante de drogas.
Em entrevista à Agência Pública, a antropóloga Lúcia Helena Rangel, que coordenou o relatório do CIMI, diz que o primeiro ano da pandemia misturou tudo: “violência, truculência, descaso e abandono do governo”
O especialista em políticas de Segurança Pública, Ignacio Cano, afirmou a necessidade do campo progressista ser ousado no enfrentamento da violência para confrontar a direita nas propostas eleitorais.
Estudo da Rede de Observatórios no RJ mostra ligação entre operações e letalidade policial: “coronavírus obrigou o governo a interromper operações no atacado”
Estudo com pessoas inseridas na rede de comércio ilegal de drogas observou aumento no número de ingressantes na atividade entre os 10 e 12 anos, de 6,5% dos entrevistados em 2006 para 13% em 2017.
Visitas a Rafael Braga e comunidades reforçam necessidade da luta por direitos humanos
Por Benedita da Silva*
“Se as drogas fossem regulamentadas, Pablo Escobar não teria existido e nós não estaríamos conversando. Ele até poderia ter se tornado um criminoso, mas não tão poderoso e destrutivo como foi. Tudo isso aconteceu porque existe a proibição das drogas”. Essa é a conclusão do arquiteto e escritor Juan Pablo Escobar (que mudou de nome para Juan Sebástian Marroquín), filho do narcotraficante Pablo Escobar, que vê a proibição como uma fábrica de criminosos e violência generalizada.
Por Caroline Apple
A adolescente de 16 anos vítima de estupro coletivo terá a sua vida alterada mais uma vez. A jovem deixou nesta terça-feira (31) o Estado do Rio de Janeiro com a família. Jurada de morte por traficantes do Morro da Barão, ela foi incluída no Programa de Proteção a Crianças e Adolescentes Ameaçados de Morte, do governo federal, e executado pelo governo estadual. O novo endereço da jovem não foi divulgado.
Quando a jovem colombiana protagonista do filme "Maria Cheia de Graça" decide engolir “pepas” (cápsulas com cocaína ou heroína) para transportá-las aos Estados Unidos, ela repete a experiência de muitas mulheres que cresceram em países que produzem drogas ou por onde elas transitam. A maioria delas, seja atuando no tráfico ou como consumidoras, compartilha a precária existência comum a muitas mulheres pobres em todas as Américas: exclusão social, violência, sexismo e feminização da pobreza.
Em junho de 2012, quando o Uruguai sofria com o avanço de 70% no número de homicídios, o presidente José Mujica anunciou um pacote de medidas para conter a criminalidade no país. Estudos e pesquisas conduzidos pela equipe do presidente concluíram que era preciso um conjunto de ações que atacasse o tráfico de drogas.
Ante a iminente execução do brasileiro Rodrigo Gularte, anunciado pelas autoridades indonésias para as próximas horas, o Ministério de Relações Exteriores do Brasil entregou ao encarregado de negócios da Embaixada da Indonésia, em Brasília, nota diplomática em que condena a medida e pede que a execução seja suspensa.
Mais de dois terços (70%) dos moradores de favelas reconhecem a presença do tráfico de drogas nas comunidades onde vivem. Segundo estudo divulgado nesta terça-feira (3) pelo Data Favela, 51% das pessoas que vivem nesses locais não acham que a comunidade precise de uma ação de pacificação, nos moldes das medidas de segurança implementadas no Rio de Janeiro. Porém, 42% pensam justamente o contrário e acreditam na necessidade de uma medida de ocupação policial ou militar.