A Região Autônoma do Tibete, no sudoeste da China, deve receber mais de 10 milhões de turistas este ano, batendo um novo recorde nesse sentido, informou um funcionário de turismo local.
Considerado como o "Teto do Mundo", o Planalto Qinghai – Tibete situa-se na Região Autônoma do Tibete, com a maior altura acima do nível do mar no mundo. No entanto, devido a diversos fatores geográficos e climáticos, seu meio ambiente é bastante frágil.
O valor total das importações e exportações da Região Autônoma do Tibete, chegou a US$ 1 bilhão na primeira metade do ano. Isso representa um aumento de 170,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. O Tibete registra assim o maior aumento em todo o país.
A quarta-feira (28), marcou o Dia da Emancipação dos Servos Tibetanos. Em março de 1959, a servidão sob o regime teocrático foi abolida no Tibete. Passados 53 anos, os tibetanos testemunharam um enorme desenvolvimento socioeconômico em todas as áreas.
Tibetanos de vários setores da sociedade se reuniram nesta quarta-feira (28) em Lhasa para comemorar o 53º aniversário do Dia da Emancipação dos Escravos
Gyatso é um dos inúmeros ex-nômades tibetanos que substituíram esterco e lenha por carvão depois de se estabelecerem no distrito de Xiahe, na Província de Gansu, noroeste da China.
As autoridades da Região Autônoma do Tibete, no sudoeste da China, prometeram criar oportunidades de trabalho para todos os universitários graduados ainda este ano, uma ação raramente vista em outras províncias chinesas.
O governo dos Estados Unidos pediu na terça-feira (27) que a China respeite os direitos dos tibetanos, depois que dois monges dessa etnia tentaram imolar-se em uma demonstração de apoio ao Dalai Lama no mosteiro chinês de Kirti.
A China acusou neste domingo (17) os Estados Unidos de interferirem de modo "grosseiro" em seus assuntos internos depois que o presidente americano, Barack Obama, recebeu o líder espiritual do Tibete, o dalai-lama. Segundo Pequim, a iniciativa de Obama abala seriamente as relações sino-americanas.
A Casa Branca anunciou na véspera que Obama conversaria com Dalai Lama sobre o Tibet em sua primeira reunião em mais de um ano. A China havia pedido que os Estados Unidos cancelassem o encontro. No comunicado, Pequim dizia que se opõe a qualquer autoridade estrangeira que se reúna com o líder espiritual do Tibet. Pedia também que o governo americano não interfira nos assuntos dos chineses.
O dalai-lama tem "a porta aberta" se quiser retornar à China após mais de meio século no exílio. É o que garantiu Padma Choling, presidente da Região Autônoma do Tibete, vinculada ao governo chinês.
No Ocidente – e, com Ocidente, quero dizer a hegemonia neoliberal tributária da Casa Branca – é costume mistificar os processos históricos reais eliminando, justamente, sua história. O apoio da maioria dos governos mundiais, juntamente com a apologia midiática na qual Hollywood tem importante papel, posicionou o dalai-lama e sua luta “pela libertação do Tibete.” como uma panaceia da justiça e da espiritualidade pacifista.
Por Sebastián Fierro Kalbhenn, no Librered.net
