Elaborado por procurador de Justiça de SP, relatório afirma que aplicativo estaria permitindo, dolosamente, “o anonimato de manifestações e, assim, a reiteração de crimes”
Plataforma enviou comunicado a usuários e assumiu “ilícita desinformação”.
Após determinação do STF pela remoção da mensagem do aplicativo incitando os usuários contra o PL das Fake News, partido exige “paridade de armas no debate público”.
Se a decisão for descumprida, o ministro determinou na mesma decisão a suspensão do aplicativo em todo o território nacional por 72 horas
O aplicativo disparou mensagem acusando o PL das Fake News de promover censura. O relator da matéria, Orlando Silva (PCdoB), acionará a Justiça contra a plataforma
Plataforma não atende pedido para entregar dados sobre grupos neonazistas; aplicativo chegou a sair do ar, mas usuários relatam retorno com instabilidades
Se ainda restava dúvidas sobre a centralidade de uma discussão sobre a regulação dessas plataformas digitais, a devastação ocorrida neste 08 de janeiro evidenciou a urgência da pauta.
Se o Telegram permite falas de ódio, disseminação de mentiras, é evidente que tais posições não combinam com democracia, conforme já entendido pelo STF.
Menos de duas horas após ser notificado pelo STF, o Telegram já tinha excluído links no canal de Bolsonaro no aplicativo. Neles, as pessoas tinham acesso a documento de inquérito sigiloso da Polícia Federal. O objetivo era colocar em dúvida a segurança do processo eleitoral
O vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcelo Ramos (PSD-AM), disse que a decisão do ministro Alexandre de Moraes é “absolutamente correta” e pode acelerar a votação do projeto de combate às fake news
Entre elas está a exclusão de links no canal de Bolsonaro no aplicativo. Neles, as pessoas têm acesso a documento de inquérito sigiloso da PF. O objetivo é colocar em dúvida a segurança do processo eleitoral
Por solicitação da Polícia Federal (PF), o ministro do STF Alexandre de Moraes determinou o bloqueio do funcionamento do aplicativo em todo o país