Reunião acontece na próxima terça e quarta; movimento sindical vai às ruas pela redução da Selic
“Cada pessoa transfere aos bancos, em média, R$ 7 mil ao ano. 79% das famílias afundam-se em dívidas. Serviços públicos estão sucateados. Para que os super-ricos daqui ombreiem os mais ricos do mundo, o Banco Central não brinca em serviço”
Em meio às críticas de Lula ao Banco Central e a seu presidente devido à manutenção da taxa em 13,75%, economistas apontam impactos que Selic elevada traz para o país
Na primeira reunião sob o governo Lula, taxa básica de juros é mantida; presidente havia criticado o patamar elevado da Selic.
Longe do teto da meta de inflação de 5% para 2022, Copom coloca fim ao ciclo de alta após 12 aumentos consecutivos visando as metas dos próximos anos.
Preço da alimentação não dá trégua e diminuição dos preços dos combustíveis é “redistribuição de renda dos pobres para a classe média”, aponta economista da UNB.
Copom eleva taxa Selic em meio ponto percentual, para 13,75% ao ano. Com a nova alta, a 12ª consecutiva, sociedade perde R$ 15 bilhões em um ano, calcula economista.
No primeiro semestre de 2022, emplacamentos sofreram uma redução de 15,04%.
Fixada pelo Copom em 13,25% ao ano nesta quarta (15), nova taxa de juros é a mais elevada desde dezembro de 2016 e aumenta pressão de custos sobre o setor produtivo.
Com a alta da inflação a população tem dificuldade para se alimentar. A expectativa dos economistas é que a alta dos preços continue e saia do controle.
O economista e professor universitária ressalta que a inflação no Brasil é o dobro da dos Estados Unidos, da Europa e do G-20.
Ao encarecer investimentos e comprometer ainda mais a renda dos pobres, o aumento de juros pode reduzir as chances de retomada do crescimento.