Parentes de presos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), continuam retidos no interior da maior unidade carcerária maranhense. São familiares de presos que cumprem pena em um dos blocos do presídio e que foram impedidos de deixar o local após o fim do horário de visita neste domingo (25).
A Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap) informou nesta segunda-feira (19) que a Delegacia de Homicídios está investigando as circunstâncias da morte do detento Jean Araújo Pereira, de 19 anos, encontrado morto na cela 9 da Central de Custódia de Presos de Justiça (CCPJ) de Pedrinhas, em São Luís (MA).
Na última sexta-feira (9), a Penitenciária Feminina Madre Pelletier, em Porto Alegre, celebrou pela primeira vez o casamento de duas detentas. Segundo informações do governo do Rio Grande do Sul, elas se apaixonaram na prisão.
A situação caótica dos presídios brasileiros em geral e das penitenciárias pernambucanas, de modo especial, está sendo denunciada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em documento com 31 páginas, publicado em Recife e também enviado à presidente Dilma Rousseff e às organizações de direitos humanos. Na última segunda-feira (5), a Ordem entrou na Justiça com uma ação de responsabilidade contra os governos federal e estadual em torno dessas denúncias.
A ONG AfroReggae lançou nesta segunda-feira (28) o Projeto Segunda Chance, que visa a inserir egressos do sistema prisional no mercado de trabalho. O programa é o primeiro em todo o mundo coordenado por pessoas que também são ex-detentas e conseguiram reestruturar suas vidas após cumprirem penas. Mais de 50 empresas participam do projeto.
O governo do Maranhão contabiliza os mortos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas em São Luís (MA), que já somam sete, apenas em 2014. A Polícia Civil do Maranhão investiga os crimes no presídio onde também estão atuando os homens da Força Nacional de Segurança.
Apesar da presença de homens da Força Nacional de Segurança desde o final do ano passado no Complexo Penitenciário de Pedrinha, em São Luís, no Maranhão, o número de assassinatos no presídio não para de crescer e já soma seis, em 2014. No último final de semana, foram confirmadas as mortes de mais dois detentos.
Um detento foi assassinado no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, no final tarde deste sábado (12). A informação foi confirmada pela Secretaria de Estado da Justiça e Administração Penitenciária (Sejap). Com o ocorrido, sobe para cinco o número de mortes no local em 2014. Se forem levados em conta os dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), chega a 65 o total de detentos assassinados em Pedrinhas desde o início de 2013.
De acordo com especialistas chilenos, o governo de Michelle Bachelet herdou uma crise no sistema penitenciário chileno que sofre superlotação, sanções desproporcionais e violência institucionalizada.
Foi publicada nesta segunda-feira (10) no Diário Oficial da União a liberação de R$ 900 mil para o financiamento de projetos de alternativas penais para o estado do Maranhão. Os recursos, do exercício de 2014, do Fundo Penitenciário Nacional (Funpen), deverão ser complementados com outros R$ 100 mil, de contrapartida do estado, totalizando R$ 1 milhão para a implantação do Centro de Monitoração Eletrônica em São Luís, a capital.
Nota da Secretaria de Administração Penitenciária paulista aponta 41 mil prisões em quatro anos, expondo fracasso de políticas sociais.
Por Diego Sartorato e Rodrigo Gomes, na Rede Brasil Atual
A Bahia contribuiu com a Força Nacional da Defensoria Pública e enviou para o estado do Maranhão dois defensores para um mutirão carcerário no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, localizado na capital, São Luís. O Maranhão vive uma crise no sistema penitenciário, iniciada com uma onda de ataques de dentro do presídio, que se espalhou para fora da unidade prisional.
