Cerca de mil trabalhadores sem teto, de acordo com a Polícia Militar, participam de uma marcha, na zona sul da capital, por recursos para habitação. Os manifestantes saíram, por volta das 9h desta quarta-feira (22), do estacionamento de um hipermercado em frente ao Terminal de Ônibus João Dias, em direção ao Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, no bairro do Morumbi.
O Tribunal de Justiça de São Paulo concedeu liberdade a quatro sem-teto que foram presos no dia 20 de dezembro na capital, depois de um protesto por melhores condições para o albergue municipal que frequentavam, o Centro de Acolhida Estação Vivência, no bairro do Pari. Segundo a Defensoria Pública estadual, responsável pela ação, os quatro sem-teto relataram o estado precário de banheiros, corredores alagados e alimentação imprópria.
Foi criado nesta sexta-feira (10) grupo de trabalho formado por representantes do governo e de sindicatos de trabalhadores rurais do Maranhão para acompanhar o assentamento das famílias que serão retiradas da Terra Indígena Awá-Guajá.
Manifestantes invadiram o prédio da Companhia de Desenvolvimento Habitacional (Codhab) por volta das 12h desta terça-feira . Cerca de 450 pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) ocuparam a entrada do edifício em protesto por melhorias habitacionais.
Na manhã desta quinta-feira (17), centenas de trabalhadores de várias ocupações organizadas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) das regiões do Campo Limpo, Paraisópolis, Capão Redondo e Grajaú fizeram um ato em frente da Prefeitura de São Paulo, no viaduto do Chá, no Centro de São Paulo. Eles reivindicam a expansão do número de habitações de interesse social em outras áreas da cidade e uma nova política de despejo em terrenos públicos ocupados.
Por volta de 2002, quando o setor Santo Amaro era apenas parte integrante da zona rural do município de Palmas, foi concedida pelo Governo do Estado (detentor da área) para algumas poucas famílias que ali residiam, uma Licença de Ocupação (LO) para que ali permanecessem por tempo determinado como preconiza a LO.
A Polícia Militar (PM) cumpre na manhã desta terça-feira (20) um mandado de reintegração de posse de um prédio particular localizado na Rua Florêncio de Abreu, n° 58, na região central de São Paulo. Os moradores ocupam o edifício de 18 andares desde 2006 e, segundo a PM, resistem à reintegração que começou por volta das 6h.
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta sexta-feira (2) a construção de cinco mil moradias na região do Heliópolis, na Zona Sul da capital. As casas serão construídas em um terreno de 420,1 mil metros quadrados, no Sacomã. A lei nº 15.842, que implementa o Empreendimento de Habitação de Interesse Social (EHIS) na área, foi sancionada pelo prefeito Fernando Haddad e publicada na última sexta-feira (2) no Diário Oficial da Cidade.
O morador de rua Edivan da Lima Silva, 48 anos, que teve o corpo queimado na quinta-feira (1º), continua internado em estado grave, no Hospital Regional da Asa Norte (Hran). Segundo informações da assessoria de comunicação da unidade de saúde, o quadro do paciente é estável e ele ainda respira com a ajuda de aparelhos.
A frase seguinte foi dita em uma reunião entre latifundiários de Marabá, a 685 quilômetros de Belém: para enfraquecer o movimento dos Sem Terra no sudoeste do Pará bastava tirar quatro pessoas do caminho. Uma delas era Maria Raimunda César de Souza.
Desde a última quarta-feira (24), cinco pessoas morreram na capital paulista possivelmente por causa do frio. Os casos foram registrados como mortes suspeitas pela polícia, mas estão sendo apurados pelo Instituto Médico-Legal (IML) como provável hipotermia, já que não foram constatados sinais de violência.
Famílias sem teto da Ocupação Mauá comemoram publicação do Decreto de Interesse Social do imóvel. O prédio, localizado na Rua Mauá, em frente à estação da Luz, na região central de São Paulo, está ocupado desde 25 de março de 2007. O prefeito Fernando Haddad (PT) publicou o Decreto na terça-feira (23).