Novo ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski terá, entre seus desafios, enfrentar o crime organizado que aflige o país há décadas
Organizações sociais no país criticam ultraliberalismo que destruiu capacidade das instituições de responder à crise de segurança.
Foram 20,8 mil cadastros, menor número desde 2004. Medidas restritivas do governo auxiliaram redução; ministro destaca importância de abordagem integrada.
Prevista para janeiro, campanha “Brasil Unido contra o Crime” destacará ações da PF, PRF e Forças Armadas contra crime organizado e violências diversas
Dados apresentados pelo Ministério da Justiça apontam redução em todos os índices de violência: homicídios caíram 3,26%; feminicídios, 2,44% e os latrocínios, 20,73%
Redução dos recursos para políticas públicas com Bolsonaro e ascensão da extrema-direita estão entre fatores que levaram ao aumento da violência contra mulheres
Atlas da Violência mostra, ainda, que entre os anos de 2011 e 2021, 107.456 crianças e adolescentes de zero até os 19 anos foram vítimas da violência letal no Brasil
Apesar da queda de 18,3% nos homicídios entre 2011 e 2021, números seguem altos. Redução não foi maior devido à política armamentista de Bolsonaro, diz Atlas da Violência
Estudo aponta que segmento corre mais risco de ser preso em patrulhamento (56%) ou por investigação de denúncia anônima (52%) por crimes relacionados à Lei de Drogas
Tratado é reconhecimento formal da Ameripol e fortalece a cooperação internacional contra o crime. Comunidade foi criada em 2007 e reúne 30 países, inclusive o Brasil
Iniciadas nesta segunda, ações dos militares restringem-se a portos e aeroportos, em articulação com a Polícia Federal, e são voltadas ao combate ao crime organizado
Conselheira de Direitos Humanos relata, em entrevista que, legislações favorecem políticas de encarceramento e mentalidade de abandono desta população a condições de miserabilidade. Cenário é invariável por todo o país.