A Nicarágua festeja nesta sexta-feira (19) os 40 anos da Revolução Sandinista. Forças progressistas de todo o mundo acorrem a Manágua para prestar seu tributo a esta epopeia popular que “tocou o céu com as mãos”. Márcio Cabreira, membro da Comissão Executiva Nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e Socorro Gomes, presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP), entre outros, participam da comemoração a convite da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN).
A dolorosa conjuntura atual na Nicarágua tem provocado uma verdadeira enxurrada de críticas precipitadas. A direita imperial e seus epígonos na América Latina e no Caribe redobraram sua ofensiva com um único e exclusivo objetivo: criar o clima de opinião que permita derrubar sem protestos internacionais o governo de Daniel Ortega, eleito há menos de dois anos (novembro de 2016) com 72% dos votos.
Por Atílio Boron*
A cidade é uma festa. Caravanas de todo o país chegam com bandeiras da Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN) que enchem a Praça da Fé, ao pé do lago Xolotlán.
Por Sergio Alejandro Gómez
O trabalho coordenado entre a Polícia Nacional e o Exército da Nicarágua chegou a oito autores do ataque contra as caravanas sandinistas, no último dia 19 de julho, em El Carmen, município de Ciudad Darío, e na comarca Wabule, município de San Ramón. Os ataques aconteceram quando alguns ônibus retornavam de Manágua, capital nicaraguense, após os festejos em comemoração aos 35 anos da Revolução Sandinista. O saldo da violência foram cinco mortos e 19 feridos.
O Partido Socialista Centro-Americano (Psoca) veio a público denunciar o ataque violento praticado por grupos de extrema direita contra simpatizantes do sandinismo. O caso aconteceu no dia 19 de julho, quando caravanas de apoiadores do regime, retornavam de Manágua (capital nicaraguense) dos festejos em celebração ao 35º aniversário da Revolução Popular Sandinista. O saldo da violência foi cinco mortos e 19 pessoas feridas. Até o momento, os autores dos crimes ainda não foram identificados.
Durante todo o mês de fevereiro o povo da Nicarágua homenageia os oitenta anos da morte de Augusto Calderón Sandino. O líder revolucionário lutou contra a ocupação e intervenção americana que imperava na Nicarágua na década de 20 e foi assassinato por mercenários, a mando de seu opositor, Anastasio Somoza.
O uso das redes sociais com fim revolucionário está entre os temas que jovens da América Latina e Caribe debaterão nesta quarta-feira (17), em encontro que faz parte das comemorações do aniversário 34º da revolução popular sandinista na Nicarágua.
Jovens de diferentes países latino-americanos vão reunir-se na Nicarágua para celebrar o 34º aniversário da Revolução Popular Sandinista, segundo informou na última quarta-feira (19) o titular do Conselho de Comunicação Cidadã daquele país, Rosario Murillo.