A esquerda bem informada
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Tag: Revolta árabe

Thierry Meyssan: O mundo sem o Catar

A retirada política súbita do Catar da cena internacional foi seguida, uma semana mais tarde, do derrube de Mohamed Mursi no Egito. Embora haja apenas uma coincidência entre os dois acontecimentos, sem uma ligação de causa efeito, a sua sobrevinda muda radicalmente o futuro do mundo árabe.

Por Thierry Meyssan, no Rede Voltaire

Lejeune Mirhan: “Revolução árabe era previsível”

Em apenas um ano, o mundo árabe viveu mais distúrbios que durante décadas: depois de derrubar dirigentes, os tunisianos e os egípcios acabam de organizar as primeiras eleições livres de sua história e os líbios buscam instalar a democracia depois da queda de Muammar Kadafi. Os iemenitas estão a ponto de deixar para trás um regime autocrático, enquanto na Síria a revolta contra Bashar al Assad recebe apoio da Liga Árabe e da comunidade internacional.

Lejeune Mirhan – Para onde vai a revolução árabe?

Por *Lejeune Mirhan

Barkawi e o exagero do papel das redes sociais no levante árabe

A insistência no ocidente sobre as “mídias sociais” e a Primavera Árabe está ficando insuportável. É como se nunca tivesse havido revoluções e protesto político efetivos antes do Facebook e da telefonia móvel!

Por Tarak Barkawi, na Al-Jazira

Manifestantes no Marrocos pedem mais liberdade política

Mais de três mil manifestantes protestaram nas ruas de Casablanca, maior cidade do Marrocos, cantando slogans contra a corrupção no governo e pedindo mais liberdade política. Como das outras vezes, o ato foi organizado pelo movimento pró-democracia 20 de Fevereiro.

Primeiro-ministro egípcio é hospitalizado e reforma é adiada

O primeiro-ministro egípcio Essam Charaf foi hospitalizado na noite desta segunda-feira devido a estresse e, com isso, adiou mais uma vez a reformulação do governo para poder descansar. O anúncio foi feito nesta terça-feira (19) pela agência oficial Mena.

Manifestantes no Egito se queixam de demora para mudanças

Após uma semana de manifestações, egípcios se concentraram nessa sexta-feira (15) na praça Tahrir, no Cairo, para se queixar da demora da junta militar em promover reformas.

Egito desliga 669 policiais por envolvimento em mortes de civis

O ministro do Interior do Egito, Mansour Essawy, anunciou nesta quarta-feira (13) que 505 generais e 164 autoridades serão excluídos de suas atividades policiais, no próximo dia 1º de agosto. No total são cerca de 700 funcionários graduados que deixarão seus cargos por suspeita de envolvimento na morte de manifestantes, em fevereiro deste ano.

Mair Pena Neto: Cuba mostra que outro mundo teria sido possível

Se a Cuba tivesse sido dada a possibilidade de viver em paz sua experiência socialista, o mundo talvez tivesse hoje o exemplo de um outro tipo de sociedade para se contrapor à selvageria do capitalismo e sua perda absoluta de valores. Os jovens que ocupam as praças da Europa em crise e que já estiveram nas ruas dos países árabes, sabem muito bem o que não querem, mas não têm uma idéia clara do que desejam e de como chegar a um mundo mais justo.

Por Mair pena Neto, no Direto da Redação

"Revoltas árabes querem melhorar padrão de vida e não democracia"

Para a professora Analúcia Danilevicz Pereira, as manifestações que têm deixado o mundo árabe em ebulição nos últimos meses apresentam como principal motivo a decadência do padrão econômico da população e não a busca pela democracia.

Repressão a protestos deixa mais de mil feridos no Cairo

Um total de 1.036 pessoas — entre manifestantes e policiais — ficaram feridas nos confrontos que tiveram início na noite desta terça (28) e continuaram nesta quarta-feira (29) as proximidades da Praça Tahrir (Libertação), no centro do Cairo, informou o Ministério da Saúde, segundo a agência de notícias estatal Mena.

Após seis meses, levantes árabes estão longe do fim

A pouco menos de seis meses de seu início, a Primavera Árabe – termo usado para denominar os movimentos populares que eclodiram recentemente no Oriente Médio e norte da África – já perdeu espaço na grande mídia. Especialistas apontam que o tema ficou saturado por conta de sua grande duração. No entanto, segundo eles, o interesse econômico na cobertura dos conflitos também influenciou o espaço destinado às revoltas nos últimos meses.

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