Na tarde do último dia 31 de outubro, o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim entrevistou Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Araújo falou sobre os diversos ataques às leis trabalhistas promovidos pelo governo golpista sem voto de Michel Temer e alertou sobre as movimentações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os trabalhadores.
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, criticou a proposta de reforma trabalhista do governo de Michel Temer: "Mexer para retirar direitos eu sou contra porque a CLT existe para equilibrar uma relação que é naturalmente desigual", disse, em entrevista ao Jota.
As reformas trabalhista e previdenciária do governo de Michel Temer assim como a proposta de Emenda Constitucional 241 estão na mira dos protestos dos trabalhadores brasileiros. Nesta quarta-feira (19), em São Paulo, as centrais aprovaram uma jornada nacional de luta da classe trabalhadora, que prossegue nos dias 11 e 25 de novembro. Também ficou definida a participação dos trabalhadores na vigília dos movimentos contra a aprovação da PEC 241 na próxima segunda-feira (24).
Por Railídia Carvalho
"Unidade das centrais será fundamental para barrar agenda regressiva implementada pelo governo sem voto de Michel de Temer", ressaltou o secretário de Políticas Sociais, Rogério Nunes, após reunião com as centrais sindicais, nesta segunda (17), na sede da UGT, em São Paulo. Na pauta, a avaliação da conjuntura e organização da classe trabalhadora em torno de um dia nacional de mobilização.
As Centrais Sindicais contestam decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).O parecer acaba com a renovação automática de cláusulas sociais dos acordos coletivos como, por exemplo, o vale-alimentação, entre outros benefícios.Para os sindicalistas, a decisão antecipa a reforma trabalhista de Michel Temer, que retira direitos dos trabalhadores. As Centrais vão solicitar audiência com o ministro.
Por Railídia Carvalho
O Portal Vermelho volta a destacar neste domingo (19) entrevista concedida pela Ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes em outubro de 2016 sobre a importância de se valorizar a Justiça do Trabalho. Na ocasião, Delaíde falou sobre as críticas que a instância recebe desde a sua criação. Críticas que se agravaram a ponto do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se posicionar publicamente meste mês de março pelo fim da Justiça do Trabalho. Confira abaixo a matéria.
Na semana em que a pauta do Congresso Nacional pode aprovar a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241, estratégia do golpista Michel Temer na cruzada contra os direitos à educação e à saúde, o secretário-geral da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Wagner Gomes, enfatizou preocupação com as ameaças representadas pelas reformas trabalhista e previdenciária de Temer, que devem vir na sequência.
Por Railídia Carvalho
Nove centrais de trabalhadores comandaram na manhã desta quinta-feira (22) atos pelo Brasil contra as reformas trabalhista e previdenciária de Michel Temer. Na cidade de São Paulo a manifestação ocorreu na Avenida Paulista, em frente à Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). Os sindicalistas reunidos não ficaram convencidos do adiamento da reforma trabalhista anunciada por Temer e continuarão mobilizando para uma paralisação nacional.
Por Railídia Carvalho
A ameaça aos direitos dos trabalhadores ganhou força com a proposta das reformas trabalhista e previdenciária sinalizadas pelo governo de Michel Temer. A precarização das condições de trabalho, defendida por parte do empresariado, se expressa também em projetos no Congresso Nacional. Recentes decisões no Supremo Tribunal Federal (STF) fazendo valer acordos coletivos sobre a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) preocupam as centrais, que realizam nesta quinta-feira (22) atos pelo Brasil.
As centrais Sindicais unificadas, em conjunto com as Frentes Povo sem Medo e Frente Brasil Popular, promovem nesta quinta-feira (22) um dia nacional de paralisações, atividades e manifestações contra a Reforma Trabalhista e da Previdência Social anunciadas pelo presidente Michel Temer.
“Se a moda pega, e se deixarmos, o governo [não eleito de Michel] Temer é capaz de fazer com que a legislação social do Trabalho regrida a 1888, ou seja, à época de escravidão”, afirmou o sociólogo Ricardo Antunes, professor da pós-graduação da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Dentro da já polêmica e ainda desconhecida reforma trabalhista que o governo Temer quer promover, uma medida é símbolo do retrocesso que se tenta impor aos trabalhadores. Para agradar ao empresariado, a gestão defende a aprovação de um projeto que “flexibiliza” a CLT e permite que acordos entre sindicatos e empresas se sobreponham à legislação. Relator da matéria, o deputado federal Orlando Silva (PCdoB) diz que a proposta é “perversa”, ameaça direitos e só atende aos interesses do capital.