Centrais sindicais e movimentos sociais e políticos se reuniram na manhã desta sexta-feira (25) em frente ao INSS, em São Paulo, no Dia Nacional de Lutas, com paralisações, greves e mobilizações. O ato unificado das centrais protesta contra a retirada de direitos representada pelas reformas da previdência e trabalhista e pela PEC 55, que congela investimentos sociais por 20 anos.
A centrais sindicais unificadas, em conjunto com entidades dos movimentos sociais, realizam desde a madrugada desta sexta-feira (25) centenas atos e paralisações, em diversas regões do país, para dizer não ao pacote do governo Temer que retira direitos trabalhistas e sociais, representados através da Reforma Trabalhista, da Previdência e a Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) 241- 55.
Governo Federal, Judiciário e legislativo tem colocado à prova a resistência dos trabalhadores. A resposta é mais um dia de luta, paralisações e protestos que acontecerá nesta sexta-feira (25) em ato unificado das centrais sindicais por todo o Brasil. Na berlinda as reformas da Previdência, trabalhista e a Proposta de Emenda Parlamentar (PEC) 55. Em São Paulo, dirigentes nacionais realizam ato às 11h, em frente ao prédio do Instituto Nacional da Seguridade Social (INSS).
Por Railídia Carvalho
A unidade das principais centrais de trabalhadores do país tem demonstrado fôlego contra a política de retirada de direitos sociais e trabalhistas apresentada pelo governo de Michel Temer. No dia 25, as entidades realizam novos protestos contra as reformas trabalhista e previdenciária de Temer. Na avaliação dos dirigentes, o fortalecimento dos atos é um novo elemento na conjuntura.
O país viveu nesta sexta-feira (11) um dia de intensos protestos e paralisações em pelo menos 19 estados brasileiros, reunindo variadas categorias como bancários, metalúrgicos, petroleiros, químicos, professores e servidores, liderados pelas principais centrais sindicais e as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.
Centrais sindicais e as frentes Povo Sem Medo e Brasil Popular promovem nesta sexta-feira (11) o Dia Nacional de Paralisação e Greves, contra a agenda conservadora do governo de Michel Temer. A mobilização deve acontecer nas capitais e diversas cidades do país. Em São Paulo, as manifestações devem convergir para um ato na Praça da Sé, com concentração a partir das 16h.
Na tarde do último dia 31 de outubro, o jornalista e blogueiro Paulo Henrique Amorim entrevistou Adilson Araújo, presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Araújo falou sobre os diversos ataques às leis trabalhistas promovidos pelo governo golpista sem voto de Michel Temer e alertou sobre as movimentações no Supremo Tribunal Federal (STF) contra os trabalhadores.
O procurador-geral do Trabalho, Ronaldo Curado Fleury, criticou a proposta de reforma trabalhista do governo de Michel Temer: "Mexer para retirar direitos eu sou contra porque a CLT existe para equilibrar uma relação que é naturalmente desigual", disse, em entrevista ao Jota.
As reformas trabalhista e previdenciária do governo de Michel Temer assim como a proposta de Emenda Constitucional 241 estão na mira dos protestos dos trabalhadores brasileiros. Nesta quarta-feira (19), em São Paulo, as centrais aprovaram uma jornada nacional de luta da classe trabalhadora, que prossegue nos dias 11 e 25 de novembro. Também ficou definida a participação dos trabalhadores na vigília dos movimentos contra a aprovação da PEC 241 na próxima segunda-feira (24).
Por Railídia Carvalho
"Unidade das centrais será fundamental para barrar agenda regressiva implementada pelo governo sem voto de Michel de Temer", ressaltou o secretário de Políticas Sociais, Rogério Nunes, após reunião com as centrais sindicais, nesta segunda (17), na sede da UGT, em São Paulo. Na pauta, a avaliação da conjuntura e organização da classe trabalhadora em torno de um dia nacional de mobilização.
As Centrais Sindicais contestam decisão do Ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes sobre a Súmula 277 do Tribunal Superior do Trabalho (TST).O parecer acaba com a renovação automática de cláusulas sociais dos acordos coletivos como, por exemplo, o vale-alimentação, entre outros benefícios.Para os sindicalistas, a decisão antecipa a reforma trabalhista de Michel Temer, que retira direitos dos trabalhadores. As Centrais vão solicitar audiência com o ministro.
Por Railídia Carvalho
O Portal Vermelho volta a destacar neste domingo (19) entrevista concedida pela Ministra do Tribunal Superior do Trabalho Delaíde Arantes em outubro de 2016 sobre a importância de se valorizar a Justiça do Trabalho. Na ocasião, Delaíde falou sobre as críticas que a instância recebe desde a sua criação. Críticas que se agravaram a ponto do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, se posicionar publicamente meste mês de março pelo fim da Justiça do Trabalho. Confira abaixo a matéria.