Juntamente com o questionamento do teto de gastos, podemos ter uma campanha altamente politizada e que se volte para os dramas reais do dia a dia das pessoas
Os argumentos pró e contra a reforma trabalhista também clarificam o posicionamento ideológico, classista, das partes em litígio.
As centrais sindicais já se posicionaram pela revogação da reforma trabalhista de Teme
Todos os números macros mostram que o capitalismo está, há décadas, com baixo crescimento produtivo, associado a baixas taxas de lucro. É por isso que a burguesia trata de cortar custos de produção ao máximo, por um lado – em especial sobre o chamado capital variável, a “mão-de-obra” e abrir guerra contra o Estado, especialmente no quesito pagamento de impostos, por outro.
Desde a implementação da contrarreforma, em nenhum ano houve queda significativa na taxa de desocupação no País.
Presidentes das centrais, em nota, rebateram mentiras do ex-presidente
Sem criar empregos, mudanças promovidas em 2017 aumentaram a precarização e rebaixaram rendimentos
Normas retiraram uma série de direitos trabalhistas e precarizaram as relações de trabalho no país
Governo quer fazer nova reforma trabalhista que favorece apenas os empresários, libera o trabalho aos domingos e jornada sem limites em teletrabalho, e ainda impede Justiça de negociar, entre outras maldades.
As entidades citam reformas que vêm sendo feitas, desde 2016, visando gerar empregos, como a terceirização de serviços, a reforma trabalhista e a reforma previdenciária.
Quatro anos após entrada em vigor da nova legislação trabalhista, Brasil tem milhões de desempregados. Deputados criticam discursos falaciosos e relembram luta contra a matéria no Parlamento.
“É preciso valorizar a ampla unidade entre as entidades do funcionalismo público, as Centrais Sindicais e os movimentos populares, deixando nossas diferenças de lado, para atuar nas ruas, nas redes sociais e na pressão parlamentar contra a Reforma Administrativa (PEC 32)”, diz Thiago Duarte Gonçalves.