Relatório da CGU concluiu que privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM) ocorreu abaixo do preço de mercado
Construção paralisada em 2015 impediu a geração de 40 mil empregos e reduzir a importação de diesel.
Refinarias que eram da Petrobras se unem para pressionar o CADE a forçar a estatal a reduzir preço do óleo vendido para elas. Especialista diz que a atitude é anticoncorrencial
A Federação Única dos Petroleiros protocolou ao MPF pedido de investigação sobre o caso na terça (7). Leia entrevista
A FUP solicitou a instauração de inquérito para apurar relação entre presentes milionários e venda de refinaria pela metade do preço
Antes de ser privatizada, a Refinaria de Manaus Isaac Sabbá (Reman) vendia o GLP 0,8%, em média, mais barato do que outras refinarias estatais
Em um período de 30 dias, de acordo com a Federação Única dos Petroleiros (FUP), a refinaria Mataripe aumentou o preço do gás em 13%
Avaliada entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões, a RLAM foi vendida pela gestão bolsonarista da Petrobras por US$ 1,8 bilhão para o fundo de investimentos dos Emirados Árabes, Mubadala
O ministro do Tribunal Walton Alencar Rodrigues afirmou que há “risco de iminente de conclusão do negócio, o que representa “possível prejuízo ao interesse público”
A ação e a denúncia ao TCU apontam que a venda da refinaria pelo valor anunciado pela gestão da Petrobras é absolutamente ilegal e lesiva aos cofres públicos
Mobilização integra a agenda de luta do Sindipetro-BA contra a venda da Rlam, oficializada esta semana pela direção da Petrobrás, e é “esquenta para a greve”
Além dos prejuízos que causará aos cofres da Petrobrás, a privatização das refinarias da estatal coloca em risco a soberania energética nacional e aumentará ainda mais os preços dos combustíveis, ao criar monopólios regionais privados. “As multinacionais estão há tempos de olho no nosso mercado de derivados de petróleo, que é um dos maiores do mundo”, denunciou em nota a Federação Nacional dos Petroleiros (FUP).