A redução da jornada de 44 para 40 horas semanais é o tema central do grande ato que acontece em Brasília, nesta quarta-feira (6), promovido pelas seis centrais sindicais – CTB, CGTB, CUT, Força Sindical, NCST e UGT. O Dia Nacional de Mobilização em Defesa da Agenda dos Trabalhadores trará a Brasília a militância (sindicatos e federações filiadas às centrais sindicais) para pressionar o governo pelo atendimento das reivindicações dos trabalhadores.
A luta pela implantação do Piso Salarial Nacional do Magistério, confirmado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) e a mobilização e debates nas diversas regiões do Ceará sobre o Plano Nacional de Educação (PNE), são apontados pelo deputado Chico Lopes (PCdoB-CE) como os dois pontos principais de suas ações neste primeiro semestre, que termina no próximo dia 15.
Os sindicalistas encheram as dependências da Câmara, nesta terça-feira (14), dia de maior movimentação na Casa, para intensificar a campanha pela redução da jornada de trabalho. Eles distribuíram panfleto aos parlamentares mostrando “a importância e os benefícios da redução da jornada de trabalho sem redução de salários” e cobram “empenho” de cada parlamentar para aprovação do projeto.
As centrais sindicais – CTB, CUT, Força Sindical, UGT, CGTB e Nova Central anunciam às 11 horas desta segunda-feira (13), em São Paulo, o calendário de mobilizações em todo o País para incentivar os trabalhadores a lutar por melhores salários. O principal objetivo das entidades é manter em 2011 os ganhos obtidos nas negociações salariais do ano passado.
Mais de mil trabalhadores de todas as centrais sindicais protestaram na quarta-feira (25), em Brasília, pela redução da jornada de trabalho, sem redução os salários, para 40 horas semanais. O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-SP), recebeu os manifestantes e assumiu o compromisso de colocar em votação o PEC (Projeto de Emenda Constitucional) da redução. Veja o vídeo da atividade realizado pela TV Inácio.
A jornada de 40 horas semanais é o padrão legal predominante no mundo, de acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), uma das agências da ONU. Apesar disso, um em cada cinco trabalhadores tem uma carga semanal acima das 48 horas, que é o valor máximo definido pela legislação internacional. São 614,2 milhões de trabalhadores com jornada excessiva, a maior parte na Ásia e África.
Com o dispositivo de honra com que recebe os chefes de Estado – tapete vermelho e banda de música, o presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), recepcionou, na tarde desta quarta-feira (25), os trabalhadores que foram pedir a votação do projeto que reduz a jornada semanal de trabalho para 40 horas semanais. Os líderes sindicais subiram a rampa do Congresso carregando bandeiras e faixas e sob os gritos de “Tá na hora de votar / 40 horas já”.
As Centrais Sindicais promovem, nesta quarta-feira (25), manifestação conjunta no Congresso Nacional em prol da redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais e da agenda comum dos trabalhadores em tramitação no Legislativo. A manifestação retoma as bandeiras de luta do programa aprovado na Conferência da Classe Trabalhadora (Conclat), realizada em junho do ano passado.
A redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salários e os impactos na saúde do trabalhador foi o tema debatido em audiência pública proposta pela vereadora Eliana Gomes (PCdoB).
Na primeira reunião da bancada gaúcha com a direção da Fiergs na tarde desta segunda-feira, o deputado federal voltou a defender a necessidade de debater a redução da jornada de 44 horas para 40 horas semanais, sem a retirada de direitos, e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata do término da relação do trabalho por iniciativa do empregador.
Na primeira reunião da bancada gaúcha com a direção da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs), essa semana, o deputado Assis Melo (PCdoB-RS) voltou a defender a necessidade de debater a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais, sem a retirada de direitos, e ratificação da Convenção 158 da Organização Internacional do Trabalho (OIT), que trata da demissão imotivada.
Integrando o calendário das comemorações do Dia Internacional dos (as) Trabalhadores (as) na cidade de Fortaleza, a vereadora Eliana Gomes (PCdoB) irá debater em audiência pública a proposta de redução da jornada de trabalho e os impactos na saúde do trabalhador. O debate será nesta segunda-feira, dia 9 de maio, às 9 horas, no auditório do Centro de Referência em Saúde do Trabalhador (Cerest).