Vocês sabem por que o 1º de Maio é o Dia do Trabalhadores? A data é uma homenagem a uma greve ocorrida na cidade de Chicago (EUA) no ano de 1886, marcada pela reunião de milhares de trabalhadores que protestavam contra as condições desumanas de trabalho e reivindicavam a redução da jornada de 13 para 8 horas diárias.
Por José Francisco Salvino*, para o Portal da CTB
A presidenta Dilma Rousseff se comprometeu, em reunião com sindicalistas, a estudar o atendimento a várias reivindicações dos trabalhadores, inclusive a redução da jornada de trabalho sem diminuição de salário e o fim do fator previdenciário. A reunião aconteceu dia 6, no Palácio do Planalto, quando recebeu representantes da 7ª Marcha das Centrais Sindicais e dos Movimentos Sociais – CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central e UGT.
Aproximadamente 40 mil trabalhadores de diferentes categorias participarão, nesta quarta-feira (6), a partir das 9 horas, da 7ª Marcha a Brasília organizada pelas Centrais Sindicais (CTB, CUT, Força Sindical, Nova Central, CGTB e UGT).
Joanne Mota, da Rádio Vermelho em São Paulo
Ele participou de café da manhã a convite do Conselho Regional de Enfermagem
“Tivemos um semestre morno, sem muitas novidades, mas com alguns avanços qualitativos, como a aprovação de projetos importantes como a Lei Geral da Copa e a PEC do Trabalho Escravo.” A avaliação foi feita pelo deputado Daniel Almeida (PCdoB-BA), indicado recentemente para assumir a coordenação da Bancada da Bahia no Congresso. Nessa entrevista, ele fala também sobre quais são os principais desafios até o final do ano, considerando o período eleitoral.
Há mais de 12 anos, os trabalhadores brasileiros lutam pela aprovação da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 231/95, de autoria do Senador Inácio Arruda (PCdoB), quando deputado federal, e do senador Paulo Paim (PT), que propõe a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais sem redução de salários.
Tramita no Congresso Nacional a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 231/95, que prevê a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais, sem redução dos salários. De autoria do então deputado e hoje senador Inácio Arruda (PCdoB/CE), a PEC, uma demanda histórica dos trabalhadores e que unifica o movimento sindical brasileiro, prevê a geração de 2.5 milhões de empregos em todo o país.
Em discurso nesta segunda-feira (30), no Senado, em homenagem ao Dia do Trabalhador, a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu uma bandeira histórica do movimento sindical: a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
Num discurso nesta segunda (30), no Senado, em homenagem ao Dia Internacional do Trabalho, comemorado nesta terça (1º), a senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) defendeu uma bandeira histórica do movimento sindical: a redução da jornada de trabalho de 44 para 40 horas semanais.
Nos dias que antecede o Dia do Trabalhador, o movimento sindical brasileiro tem dois focos prioritários. Um: organizar grandes atos do 1º de Maio, levando conteúdo político para as concentrações. Dois: aprovar no Senado e na Câmara Federal matérias de interesse dos trabalhadores e do setor produtivo.
O deputado federal Assis Melo (PCdoB–RS) defende a redução de 44 para 40 horas da jornada de trabalho sem redução dos salários e defende que a proposta não deve ser vista apenas como uma questão econômica, mas também social. Em depoimento ao Observador Político, o deputado federal fala também sobre a relação entre os poderes Executivo e Legislativo no Brasil, o PCdoB e faz uma análise da democracia no Brasil.
Na retomada dos trabalhos legislativos, após o período do Carnaval, o deputado Assis Melo (PCdoB-RS), que é também diretor da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), avalia que a pauta de interesse dos trabalhadores vai sofrer influência do ano encurtado pelas eleições municipais e também pela mobilização dos movimentos sociais e sindicais.