As redes sociais, importante avanço tecnológico na era da comunicação humana, também se transformaram em grandes mecanismos para a formação, manipulação e deformação de ideologias. Esses canais, que alteraram completamente as mídias tradicionais, ainda mais inseridas em um país com graves problemas de educação, com a inserção do jogo político nas redes, potencializaram o que se compreendia por “realidade virtual”.
Por Ricardo Flaitt*
"O posto obriga a conversar com toda a população, não apenas com o próprio eleitorado”.
Por Lucinthya Gomes*
Apesar de oratória débil e cultura rasa, o pretenso "mito" conta com tecnologia que dispensa mídia comercial e ideias elaboradas para atingir grandes plateias, já "adestradas" para essa comunicação.
Por Lalo Leal, para a RBA
Houve um tempo em que o maior problema dos grupos de família no WhatsApp era a sequência infindável de “bom dia”, “boa tarde” e “boa noite”. A polarização da campanha eleitoral de 2018 que tomou conta desses ambientes virtuais contaminou muitas pessoas, que passaram a ver a tia como fascista, o sobrinho como comunista.
Desde 2011, pelo menos, grupos conservadores e fundamentalistas vem se articulando nas redes sociais – e fora delas – em campanhas em torno de pautas como a criminalização da homofobia, o casamento gay, a corrupção, direitos humanos e a segurança pública.
Por Marco Weissheimer, do Sul21
Uma pesquisa acadêmica recém-concluída aponta o perfil e os hábitos digitais dos leitores de fact-checking no Brasil.
O futuro governo mostra-se inclinado a desprezar os meios tradicionais de comunicação, jogando todas as suas fichas nas redes sociais. Irão se adaptar à nova ordem?
Por Laurindo Lalo Leal*
Matéria publicada pelo jornal Folha de S. Paulo desta quinta-feira (18), confirmou as suspeitas do Ministério Público Eleitoral de que há um esquema profissional de propagação de fake news usado por equipes de campanhas no Brasil, com a disseminação das notícias falsas divulgadas massivamente pelo WhatsApp.
As pesquisas pelo termo “fascismo” bateram recorde na internet, segundo o Google Trends. O aumento da procura pela palavra se deve a curiosidade dos brasileiros sobre o candidato de extrema-direita, Jair Bolsonaro (PSL), frequentemente identificado por especialistas, opositores e internautas como fascista.
Por Verônica Lugarini
O WhatsApp é o principal meio de informações relacionadas à política e às eleições deste ano para 61% dos eleitores de Jair Bolsonaro (PSL), segundo pesquisa Datafolha divulgada no início deste mês. Entre os eleitores do também candidato a presidente Fernando Haddad (PT), 38% disseram usar a rede social para este fim, dando preferência para veículos jornalísticos tradicionais ou alternativos.
Nos últimos 11 anos, quase 4 milhões de denúncias relacionadas a crimes de ódio na internet foram recebidas pela Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos. Isso significa que, por dia, pelo menos 2,5 mil páginas contendo evidências de crimes como racismo, neonazismo, intolerância religiosa, homofobia, incitação de crimes contra a vida, maus tratos a animais e pedofilia foram denunciadas no Brasil.
O plenário do Senado aprovou por unanimidade, nesta terça-feira (10), o projeto que disciplina a proteção de dados pessoais dos cidadãos (PLC 53/2018). Os senadores referendaram o texto do relator Orlando Silva (PCdoB-SP) sobre a regulação do setor, trazendo segurança aos usuários com instrumentos para questionar o uso indevido de suas informações por empresas e instituições.
Por Iberê Lopes*