O ex-presidente do Egito Hosni Mubarak, de 83 anos, volta nesta segunda-feira (15) a ser julgado em um tribunal na capital egípcia, Cairo. Ele é acusado de ser responsável por agressões e mortes ocorridas durante a onda de protestos que levou à sua renúncia em 11 de fevereiro. O julgamento é realizado sob forte esquema de segurança em decorrência de manifestantes contrários e favoráveis a Mubarak.
O executivo provisório da Tunísia anunciou, no passado dia 16, a formação de uma comissão cujo objetivo é supervisionar as eleições para a Assembleia Constituinte do próximo dia 24 de Julho.
As revoltas em países árabes levam os Estados Unidos a uma situação "desesperada e de colapso", destacou o chefe da Segurança Nacional do Irã, Said Jalili, em declarações à imprensa neste domingo (22).
Especialistas de cinco continentes iniciam nesta segunda-feira (9) em Doha, Catar, uma análise multissetorial das revoltas populares em países árabes convencidos de que constituem mudanças sem precedentes, embora ainda se debatam entre a reforma e o caos.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou nesta quarta-feira (27) que os países árabes precisam de "paz e desenvolvimento" e reiterou suas críticas aos ataques do Pacto Militar do Atlântico Norte (Otan) contra a Líbia, pois, disse, podem ter efeitos contrários aos desejados.
Forças de segurança prenderam neste domingo (24) dezenas de opositores suspeitos de estimular distúrbios que as autoridades denunciaram como a mais perigosa batalha jamais imposta à Síria, que causou dezenas de mortos nos últimos dois dias.
Pelo menos 12 pessoas morreram durante protestos contra o governo do Iêmen na cidade de Taiz, quando soldados das forças armadas abriram fogo contra manifestantes. Trinta pessoas ficaram gravemente feridas.
A agressão à Líbia já é, na verdade, guerra de pilhagem dos Estados Unidos e alguns aliados contra o povo daquele país. Além de matar civis com suas bombas, os agressores saqueiam não apenas os bens de lideranças nacionais, mas roubam a própria dignidade de um povo.
Por Socorro Gomes*
"Kadafi faz o que tem de fazer, resistir a uma agressão imperial (…) não está previsto agora que Kadafi deixe a Líbia", disse nesta quinta-feira (31) no Uruguai o presidente venezuelano Hugo Chávez, ao ser indagado se ofereceria algum tipo de apoio ou "asilo" ao líder líbio Muamar Kadafi.
Em 22 de março, cinco organizações populares iraquianas anunciaram uma iniciativa que terá como objetivo "as forças de ocupação e seus agentes", isto é: as bases militares estadunidenses e o governo iraquiano liderado por al-Maliki.
Centenas de manifestantes se reuniram nesta quinta-feira (31) em frente ao Consulado da Síria em São Paulo, na Avenida Paulista, para protestar contra as ameaças de desestabilização do país e as sabotagens instrumentalizadas pelo imperialismo e o sionismo. Os manifestantes carregavam bandeiras da Síria e retratos do presidente Bashar al-Assad.
O Partido Comunista dos Trabalhadores da Tunísia (PCTT) atuou durante 25 anos na mais estrita clandestinidade, perseguido pelo regime do ditador Bem Ali, derrubado na Revolução de 14 de janeiro. Uma conquista do movimento foi o restabelcimento das liberdades políticas e com estas a legalização dos partidos revolucionários. Na ocasião em que foi legalizado, na semana passada, o PCTT lançou um documento em que também faz uma análise do processo em curso no país do Magreb. Acompanhe a íntegra