O presídio de Pedrinhas, localizado em São Luís do Maranhão (MA) vive atualmente uma realidade completamente diversa da situação caótica em que se encontrava há três anos. Apenas em 2013, o Conselho Nacional de Justiça documentou 60 mortes de detentos, gerando na época uma série de ações emergenciais orquestradas entre o Ministério da Justiça e entidades de direitos humanos.

A selvageria da rebelião que deixou ao menos 60 detidos mortos – decapitados e mutilados – no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), em Manaus, foi notícia no mundo inteiro. A razão do motim, que começou na noite do domingo (1°/1), foi a disputa entre duas facções rivais (Família do Norte e Primeiro Comando da Capital) pelo comando do tráfico de drogas na região. As críticas ao sistema penitenciário brasileiro são uma constante nos textos dos jornais estrangeiros.

O governo do Amazonas pediu a ajuda do governo federal para deflagrar ações de combate ao narcotráfico e reforçar a segurança das unidades prisionais estaduais. O pedido de apoio foi motivado pelo assassinato de pelo menos 60 presos do Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus (AM), durante rebelião que começou na tarde de domingo (1º) e durou mais de 17 horas.

Presos rebelados e autoridades do Paraná chegaram a um acordo para o fim da rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, informou a Secretaria Estadual de Justiça.

Quatro pessoas morreram e seis foram mantidas como reféns em uma rebelião ocorrida nesta quarta-feira (10), na penitenciária Raimundo Vidal Pessoa, no centro de Manaus. Segundo a assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública, dois mortos foram identificados e os reféns eram estagiários do serviço social em atividade no presídio.

Com mais de 24 horas de duração a rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís (MA), iniciada na manhã de ontem (8), já contabiliza nove presidiários mortos por companheiros de cela e um agente penitenciário baleado.