Seria de uma pretensão muito grande um mero estudante de ciências sociais e militante político questionar um renomado filósofo da USP?
A reforma da previdência, e sua vitória no plenário da Câmara, não foi resultado da capacidade de articulação política do governo. Foi uma vitória de um outro polo de poder que surge com força no parlamento: uma centro-direita comandada por um astuto político liberal (Rodrigo Maia) que ao tomar para si – e de forma corajosa – a “defesa da política” conseguiu aglutinar em torno de si o chamado “centrão”.
Por Elias Jabbour*