O presidente queniano, Uhuru Kenyatta, condenou nesta quarta-feira (5) o ataque de 25 de fevereiro passado que causou a morte de 59 estudantes no norte da Nigéria, atribuído a supostos membros do grupo islamista Boko Haram.
Implodida há mais de duas décadas, a Somália é um Estado falido. Ao norte, dois estados vivem autonomamente, enquanto no resto do país o poder central não consegue se impor. Ao mesmo tempo, a jihadista Al-Shabab perdeu o rumo, mas se espalhou, sobretudo no Quênia, onde os dirigentes se destacam por seu despreparo
Por Gérard Prunier, no Le Monde Diplomatique
A presidenta da Comissão da União Africana (UA), Nkosazana Dlamini-Zuma, condenou hoje aqui o ataque ocorrido no sábado último contra um ônibus nos subúrbios de Nairóbi, capital do Quênia.
A Expo de Desenvolvimento Global Sul-Sul 2013 foi inaugurada em Nairóbi, capital do Quênia, nesta segunda-feira (28). O vice-secretário-geral da Organização das Nações Unidas, Jan Eliasson disse esperar que os países emergentes contribuam com um mundo mais próspero e pacífico.
A organização somali Al Shabab afirmou hoje que 137 reféns morreram no ataque ao shopping Westgate, de Nairóbi, que finalizou na terça-feira (24) pela noite.
Pelo menos 20 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas neste sábado (21), após um tiroteio em um shopping na cidade de Nairobi, capital do Quênia, onde, segundo a Cruz Vermelha, homens armados atacaram civis. Neste momento a polícia cerca o local e moradores da região foram orientados a ficar longe da área.
Em Haia, na Holanda, o Tribunal Penal Internacional (TPI) começa esta semana expondo seu caso contra o vice-presidente do Quênia, William Ruto, e o jornalista Joshua arap Sang, pelas acusações de crimes contra a humanidade, que teriam sido cometidos nos episódios de violência extrema, após as eleições presidenciais de 2007. Outro dos acusados no processo é o atual presidente do país africano, Uhuru Kenyatta, eleito neste ano.
A União Africana (UA) pediu que os casos no Tribunal Penal Internacional (TPI, em Haia, Holanda) contra o presidente do Quênia, Uhuru Kenyatta, seu vice, William Ruto, e o jornalista Joshua arap Sang sejam suspensos até que o apelo para que sejam levados de volta às cortes nacionais seja ouvido e determinado. Em carta escrita ao TPI e copiada ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, a UA argumentou que o tribunal deveria ter determinado respondido ao apelo antes de começar o julgamento.
O secretário geral da ONU Ban Ki-Moon pediu, nesta terça-feira (5), para que os quenianos continuem calmos e pacíficos, e para dar uma conclusão credível às eleições presidenciais, enquanto esperam a contagem dos votos. Em 2007 o país enfrentou uma grave onda de violência no mesmo evento.
Cerca de 99 mil agentes de segurança vigilarão os colégios de votação no Quênia, para garantir as eleições gerais da próxima segunda-feira (4), informou o inspetor geral da Polícia, David Kimaiyo.
O secretário de Estado adjunto dos EUA para assuntos africanos, Johnnie Carson, pareceu contradizer a postura tomada pelo presidente Barack Obama sobre as eleições de 4 de março, no Quênia. Ele fez uma nota de atenção na quinta-feira (07), ao dizer que a escolha do presidente teria “consequências globais.”
Ataques com explosivos em Eastleigh deixaram, no fim de semana, um saldo de ao menos um morto e sete feridos. O ato aumenta o clima de insegurança no Quênia, como informou a imprensa local.