O golpe foi desnudado e apesar do ataque jurídico-midiático que enfrenta diuturnamente, o PT tem 24% da preferência do eleitorado. É o que aponta uma pesquisa do Datafolha divulgada nesta quinta-feira (23). De acordo com o levantamento, numericamente, esse é o maior índice desde maio de 2014, quando o partido registrou 23%.
Há 23 anos, o governo do estado de São Paulo é comandado pelo PSDB. Houve duas breves passagens quando o governo não esteve nas mãos dos tucanos: de março de 2006 a janeiro de 2007, quando o vice Cláudio Lembo (PFL) assumiu o governo para Geraldo Alckmin (PSDB) concorrer à presidência; e recentemente, em abril de 2018, quando Alckmin repetiu a manobra dando lugar para seu vice Márcio França (PSB).
Por Juliana Gonçalves
Em discurso na convenção nacional do PSDB que oficializou a candidatura de Geraldo Alckmin à Presidência da República, neste sábado (4), o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, além de dizer que o "Brasil está avançando", escolheu falar sobre a importância das alianças, numa referência ao grupo de partidos que apoiam a candidatura do tucano.
Por Dayane Santos
Em julho de 2016, o deputado Rodrigo Maia, do DEM, era eleito presidente da Câmara, cargo vago havia dois meses, devido ao afastamento judicial de Eduardo Cunha, do MDB.
Por André Barrocal, na Carta Capital
"Sim, é claro que por ser o PSDB o grande fiador do golpe e comandante de ministérios estratégicos da gestão Temer, não deveria surpreender ninguém que o tucanato se sentisse na obrigação de lustrar a sua obra".
Por Marcelo Manzano, da FPA
Mergulhado em escândalos desde que Cristiane Brasil foi nomeada ministra do Trabalho do governo de Michel Temer – e depois foi impedida de tomar posse por decisão do Supremo Triunal Federal – o PTB decidiu em reunião nesta quarta-feira (18) pela indicação de uma coligação com o PSDB em apoio ao pré-candidato tucano Geraldo Alckmin à Presidência da República.
Michel Temer dedicou parte de sua agenda da semana para conversar com tucanos. Nesta terça-feira (3), marcou um almoço com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, no Palácio do Jaburu.
Na sua estratégia de demonstrar independência, o presidente da Câmara e presidenciável do DEM, Rodrigo Maia (RJ) não poupa críticas ao seus tradicional aliado, o PSDB. Nesta quinta-feira (28), Maia disse que os próprios tucanos querem rifar a pré-candidatura de Geraldo Alckmin e colocar o João Dória no lugar.
Sem uma liderança capaz de aglutinar a direita, o tucano Fernando Henrique (PSDB) se coloca como porta-voz de um pretenso grupo que tenta articular para concorrer às eleições de outubro. Em entrevista ao Estadão, FHC tenta explicar o apagão eleitoral afirmando que a "crise político-moral" -que ele insuflou com a judicialização da política – "levou todos os partidos para longe do pulsar das ruas".
O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio (PSDB), ironizou o pedido do presidenciável do partido Geraldo Alckmin para debater com o também pré-candidato ao Palácio do Planalto Jair Bolsonaro (PSL-RJ).
A candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República continua indo ladeira abaixo. E quem empurra são seus próprios correligionários. Em entrevista ao jornal Valor Econômico, o economista Luiz Carlos Mendonça de Barros, ex-presidente do BNDES e ministro das Comunicações no governo FHC, se disse descrente com a viabilidade eleitoral de Alckmin.
O jornal O Estado de São Paulo, porta voz do rentismo da Avenida Paulista, conclama em editorial as forças conseqüentes do país para o manifesto liderado por FHC que defende a formação de um “pólo democrático e reformista”.
Por Ricardo Capelli*