Mais um capítulo é incluído na lista de irregularidades envolvendo as obras do Metrô de São Paulo, administrado, há mais de 20 anos, pelo governo do PSDB. Desta vez a Operação Lava Jato descobriu 32 mensagens trocadas entre executivos da Odebrecht com fortes indícios de que a empreiteira pagou propina a políticos para a realização das obras do metrô paulista (linha 2- Verde e Linha 4- Amarela), executadas pelo governador tucano Geraldo Alckmin.
Políticos do PSDB são investigados em um esquema milionário de fraude nos recursos da merenda escolar do estado de São Paulo, governado pelo tucano Geraldo Alckmin. A oposição ao governo na Assembleia Legislativa quer instalar uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar o esquema, que teria desviado mais de R$ 11 milhões dos cofres públicos. O MPE suspeita que o esquema funcionou em diversos órgãos do governo estadual e prefeituras.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, solicitou, nesta segunda-feira (23), que o Supremo Tribunal Federal (STF) abra inquérito para investigar se o senador José Agripino Maia (DEM-RN), coordenador da campanha do candidato à presidência Aécio Neves (PSDB), recebeu propina de R$ 1 milhão. O valor teria sido cobrado para aprovação de uma lei que tornaria obrigatória a inspeção veicular no estado.
Declaração do novo secretário de Transportes, Clodoaldo Pelissioni, publicada nesta quinta-feira (8), confirma a saída do presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira, envolvido no esquema de cartel do metrô e trens no estado de São Paulo, também conhecido como trensalão. Em dezembro passado, Bandeira foi defendido pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante declarações à imprensa.
Durante o curso anual do Núcleo Piratininga de Comunicação (NPC), em novembro passado, no Rio de Janeiro, um jovem ativista afirmou – com a sua retórica pseudo-revolucionária – que os governos tucanos e petistas agem com a mesma violência contra os trabalhadores. "Eles são farinha do mesmo saco", decretou.
Por Altamiro Borges*, em seu Blog
Reportagem publicada pelo impresso britânico Financial Times, na última segunda-feira (29/12) reflete sobre a cobertura da imprensa internacional sobre o Brasil e destacaque tal postura não deveria computar os escândalos de corrupção somente ao Partido dos Trabalhadores. “O escândalo ferroviário de São Paulo, mostra que a corrupção nos contratos públicos é um problema brasileiro, e não um desafio de apenas um único partido”.
O promotor do Ministério Público de São Paulo, Marcelo Milani, defendeu nesta sexta-feira (5) o afastamento do presidente da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Mário Bandeira. Ele é um dos 33 indiciados pela Polícia Federal no inquérito que investigou o cartel metroferroviário em São Paulo entre 1998 e 2008, governos de Mário Covas, José Serra e Geraldo Alckmin, todos do PSDB.
O ex-governador de São Paulo e candidato ao Senado, José Serra (PSDB), foi intimado pela Polícia Federal (PF) para depor sobre o cartel de trens e metrô, o chamado “trensalão tucano”. O depoimento foi marcado para o dia 7 de outubro, dois dias após as eleições.
O Tribunal de Justiça (TJ) de São Paulo decidiu que os crimes de cartel e de fraude na licitação ocorridos em contratos da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) não estão prescritos. Os desembargadores aceitaram o argumento do Ministério Público (MP) de que, embora o contrato entre as empresas acusadas e o Metrô tenha sido assinado em 2005, pagamentos regidos pelo documento foram feitos em 2013, o que mostra que são crimes “permanentes”.
Em menos de um mês depois que voltou a ocupar o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Estado (TCE), o ex-secretário da Casa Civil do governo Mário Covas (PSDB), Robson Marinho foi afastado liminarmente pela Justiça de São Paulo, suspeito de ter recebido propina da multinacional francesa Alstom.
Por Patricia Faermann, no blog do Nassif*
A bancada do PSDB e parlamentares aliados dos tucanos tentaram todas as chicanas (medidas para atrapalhar processos) possíveis para impedir, na quarta-feira (6), a instalação da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) – que vai investigar o esquema de corrupção que funcionou no metrô de São Paulo durante quase vinte anos de governos tucanos no estado.
E-mails encontrados em operação de busca realizada por autoridades federais em uma das companhias apontam pagamento de propina regular de 4% sobre cada pagamento feito ao consórcio formado pelas empresas Sondotécnica, Geribello e Tejofran ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) em 2012.