Na última terça-feira (3) aproximadamente 150 pessoas estiveram Sindicato dos Engenheiros para participar de um ato contra a privataria na TV Cultura, que tem como símbolo maior a doação de um espaço público para um grupo de mídia privado, no caso o jornal Folha de S. Paulo.
Por Renato Rovai
Quantas crises mais a TV Cultura, de São Paulo (SP), resistirá? Quantos desmontes o governo tucano ainda fará em seu orçamento e estrutura? A rádio e TV Cultura são legítimos espaços públicos. Apesar do Brasil não ser um país com tradição em emissora pública, o pouco que já foi produzido mostra que é possível fazer mais e melhor na televisão brasileira. Mas isso incomoda a mídia comercial e hegemônica, que agora contribui diretamente com a privatização da Rede Cultura.
Em seu pronunciamento, nesta terça-feira (03/04), na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), a vereadora Lucia Antony (PCdoB) criticou a política de privatização da coleta e do tratamento final dos resíduos sólidos que a prefeitura vem implantando na cidade de Manaus.
O processo de privatização da TV Cultura começou em 2004, no governo Geraldo Alckmin. Na gestão de Marcos Mendonça, a diretora Julieda Puig de Paz começou o desmonte com um “Planejamento Estratégico” que resultou em pouco mais de 300 demissões.
Por Fábio Nassif*
Os constantes apagões de luz registrados, recentemente, em Manaus, podem ser um prelúdio para a privatização dos serviços de energia elétrica no Amazonas. O alerta foi feito, nesta terça-feira (20), na tribuna da Câmara Municipal de Manaus (CMM), pela vereadora Lucia Antony (PCdoB), que chamou a atenção para o fato de que esta estratégia foi usada para privatizar outros serviços públicos, sem que o resultado tenha sido satisfatório.
Movimentos sociais recebem com otimismo a notícia de que o governo deverá prorrogar as concessões do setor elétrico que vencem em 2015. Para o Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), será um passo importante para evitar a privatização das usinas, das linhas de transmissão e das distribuidoras que ainda permanecem como estatais. Nesta semana, a grande mídia noticiou que as concessões serão prorrogadas por 30 anos. O governo por enquanto não confirma.
Até as pedras sabem que a concessão das operações dos aeroportos de Guarulhos, Viracopos e Brasília nada tem a ver com privatização.
Por Walter Pinheiro*, na Folha de S. Paulo
O Estado brasileiro era tão privatizado nos tempos de FHC que quando Lula assumiu quase todos os funcionários do Ministério do Trabalho eram contratados a partir de empresas terceirizadas. Ou seja, o chip neoliberal estava instalado em todos os cantos do governo. Não era apenas na venda de patrimônio público por moeda podre. O modelo fazia parte de uma visão que considerava que o Estado deveria ser mínimo e fazer o mínimo. E que deveria estar a serviço do capital, se possível internacional.
Empresas pagarão R$ 24,5 bi para administrar três aeroportos; previsão é que o BNDES possa financiar até 80% dos custos.
Por Jorge Américo, da Radioagência NP
Em um ano de governo, a presidenta Dilma Rousseff mostrou-se pouco ousada, mas não bancou retrocessos de maior gravidade. Nesta segunda-feira (6), porém, ela macula o seu mandato com o leilão para a “concessão” de três dos mais rentáveis aeroportos do país – Guarulhos, Campinas e Brasília. O seu discurso antiprivatista de campanha, que acuou os tucanos, será jogado pelo ralo.
Por Altamiro Borges
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) promove nesta segunda (6) o leilão de privatização dos aeroportos internacionais de Guarulhos (SP), Viracopos (Campinas-SP) e Juscelino Kubitschek (Brasília). A licitação está marcada para começar às 10 horas, na sede da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).