A parlamentar comunista garantiu que vai acompanhar os desdobramentos da manifestação e lutar contra a privatização da empresa pública.
As justificativas em defesa de privatizações são completamente mentirosas. Os interesses dos novos proprietários se resumem à apropriação do caixa e do patrimônio de cada empresa adquirida.
No governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro, o ultraliberal Paulo Guedes, “czar” econômico, quer realizar a maior privatização de empresas e recursos públicos da história do Brasil
O deputado federal André Figueiredo (PDT-CE), líder da bancada do partido na Câmara, afirmou que “o governo não se cansa de lançar maldades no cenário da nossa tão frágil economia e tão elevada desigualdade social”.
Governo Bolsonaro quer privatizar a empresa brasileira até o fim 2020. Privatização dos rios está entre as possíveis consequências, além do aumento do preço da energia elétrica, estimam especialistas.
Por Erick Gimenes, do Brasil de Fato
Construída para o projeto de desenvolvimento do Brasil, a Eletrobras pode terminar como patrimônio nacional chinês. Como uma gigante estatal brasileira do ramo de energia pode ampliar o patrimônio de uma gigante estatal chinesa.
Por Aldo Rebelo
As três maiores estatais brasileiras que o governo de Jair Bolsonaro quer privatizar – Petrobras, Eletrobras e Banco do Brasil – registraram, juntas, lucro líquido recorde de R$ 52 bilhões em apenas nove meses, de janeiro a setembro deste ano, de acordo com dados divulgados pela Economatica nesta quarta-feira (13). O recorde anterior, registrado no mesmo período de 2018, foi de R$ 51,9 bilhões.
O governo de extrema-direita de Jair Bolsonaro (PSL), que parece não gostar de povo, anunciou a venda de 17 estatais brasileiras, num processo de privatizações sem precedentes na história do país. A decisão, ao contrário do que o governo diz, vai impactar a vida de todos os brasileiros, tanto os que podem ser demitidos das empresas que forem privatizadas, quanto das prestadoras de serviços.
Por Rosely Rocha
A partir dos anos 1930, foi-se consolidando em certos países do bloco capitalista o “welfare state”, ou Estado do bem-estar social. O capitalismo gerador de pobreza e desigualdade dava lugar a um sistema com mais proteção e seguridade social aos trabalhadores – e com Estado forte e intervencionista para maior controle da demanda, dos investimentos públicos e da inflação.
Por Antônio Marcos Capobianco*
"Empresas monopolistas devem ser estatais. Bem administradas, sem subsidiar setores e sem empreguismo, elas podem gerar o lucro necessário para a expansão dos serviços".
A semana foi marcado por alguns episódios que revelam a incapacidade do presidente Jair Bolsonaro de exercer o mandato que lhe foi confiado. Além de não ter uma base parlamentar estável, Bolsonaro vive em conflito com seu próprio partido, o PSL, acusado de usar candidaturas laranjas. No planto externo, o presidente, mesmo bajulando Donald Trump desde o primeiro dia de seu governo, não teve o apoio dos EUA para o ingresso do Brasil na OCDE.