Khalida Jarrar é uma de 22 mulheres e 16 parlamentares entre quase seis mil prisioneiros palestinos em cárceres israelenses. Há dois meses, foi levada para o centro de detenção militar de Ofer, onde ficou por um mês e dois dias em “detenção administrativa”, sem acusação ou julgamento. Num processo confuso de audiências postergadas e decisões contrapostas, ela escreveu: os prisioneiros “não são culpados de defender a liberdade do seu povo oprimido.”
Por Moara Crivelente*, para o Vermelho
Foram necessários mais de 200 dias de greve de fome do prisioneiro Samir Al-Issawi contra as barbáreies cometidas por Israel para um acordo de libertação ser firmado entre o país sionista e a Palestina.
O Clube dos Prisioneiros declarou, nesta quinta-feira (9), que o Tribunal israelense em Salem, no distrito de Nablus, estendeu, pela terceira vez consecutiva, a prisão de duas crianças, Yazid e Ibrahim Abu Rub, ambas de 15 anos de idade, por mais oito dias de detenção.
Neste domingo (16), em uma das jornadas finais da Festa do Humanité, jornal do Partido Comunista Francês, teve lugar uma comovente atividade sobre a causa dos prisoneiros palestinos. Fadwa Barghouti, mulher do deputado palestino Marwan Barghouti, preso há dez anos, e Salah Hamouri, o franco-palestino que ficou sete anos detido nos cárceres israelenses e foi libertado em dezembro do ano passado, deram seus testemunhos sobre um problema que a mídia a serviço do sionismo tenta em vão esconder.