A presidenta Dilma Rousseff participou de ato no Circo da Democracia, em Curitiba, nesta segunda-feira (8). A presidenta eleita voltou a denunciar o governo golpista de Michel Temer e reiterou a defesa de um plebiscito para decidir sobre a antecipação de eleições, além de uma reforma política.
A marcha do golpe se acelera e sua natureza vai se revelando despudoradamente. A flagrante violação das regras do Estado de Direito, combinada com a natureza autoritária que o governo interino já não dissimula, precipitam o Brasil numa ditadura civil.
Por Tereza Cruvinel*, no Brasil 247
"Quero plebiscito, porque quero fazer parte da política"
Por Paulo Henrique Amorim, do blog Conversa Afiada
Em entrevista ao jornalista Leonardo Attuch, do Brasil 247, o governador Wellington Dias, do Piauí, defende a volta da presidenta Dilma Rousseff e a realização de novas eleições. “É preciso devolver ao povo o que lhe foi tirado”, disse ele, reforçando que é preciso devolver legitimidade à Presidência da República, com a convocação de um plebiscito sobre novas eleições.
A senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM) estreia nesta terça-feira (2) como colunista do jornal Folha de S. Paulo defendendo a convocação de um plebiscito como saída política para a grave crise que o Brasil enfrenta.
O Fora Temer unificou os atos contra o golpe realizados pelo Brasil neste domingo (31). Segundo a Frente Povo Sem Medo, 60 mil se concentraram no Largo da Batata em São Paulo. Após a concentração milhares saíram em passeata para protestar nas proximidades da casa do presidente interino Michel Temer. As manifestações aconteceram no Brasil em 30 cidades e em algumas metrópoles do exterior. A Frente Povo Sem Medo, organizadora dos atos, trouxe o mote do plebiscito para as ruas.
As mobilizações convocadas para este domingo, 31 de julho, pela Frente Povo Sem Medo, podem ajudar a criar uma nova onda de protestos contra o golpe e pelo "Fora Temer" no Brasil. A avaliação é de Guilherme Boulos, coordenador do Movimentos dos Trabalhadores Sem Teto (MTST), que integra a frente. Segundo ele, até esta sexta-feira (29) 13 estados confirmaram manifestações, e estão marcados sete protestos no exterior, na Europa e Estados Unidos.
Por Railídia Carvalho
“Vamos às ruas no dia 31 para garantir que a democracia continue sendo nossa principal aliada”, convocou Raimunda Gomes, a Doquinha, secretária de comunicação da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB). Segundo ela, que fez uma convocação especial às mulheres, a população pode impedir os golpistas de dominarem o país e retirarem direitos. As manifestação do dia 31 de julho (domingo) são organizadas pela Frente Povo Sem Medo.
O presidente nacional da União da Juventude Socialista (UJS), Renan Alencar, convocou os estudantes a participarem do ato Fora Temer – O povo deve decidir neste domingo, dia 31 de julho, às 14h, no Largo da Batata. Renan lembrou que é fundamental “ocupar as ruas contra essa onda conservadora” que atinge os trabalhadores, a juventude e a população em geral. A organização dos atos é da Frente Povo Sem Medo, que traz às ruas a alterantiva do plebiscito para o povo decidir se quer novas eleições.
A ação que o PSDB apresentou à Justiça Eleitoral para cassar a chapa eleita em 2014 pode virar um grande trunfo contra o presidente em exercício Michel Temer (PMDB). Hoje, a ação corre no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), sem a menor chance de que ser julgada antes da resolução do impeachment de Dilma Rousseff no Senado.
Uma enquete realizada pela Central dos Trabalhares e das Trabalhadoras do Brasil, seção da Bahia, indicou uma grande maioria a favor da realização de uma nova eleição para a Presidência da República. Entre as pessoas consultadas, 85% querem novas eleições e 15% se posicionaram contra.
Em nenhum momento, nas matérias que publicou sobre a pesquisa realizada pelo Datafolha em 14 e 15 de julho, a Folha de S. Paulo registrou que 60% dos entrevistados preferem que haja uma nova eleição.
Por Tereza Cruvinel*