Como parte da mobilização nacional pelo reconhecimento do piso dos professores, estudantes de escolas municipais e estaduais de Manaus invadiram, nesta quarta-feira (14) a piscina da Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM). O ato foi em apoio pela luta de melhorias nas condições de trabalho na educação.
Da Redação do Vermelho, Joanne Mota com agências
Professores de todo o país cruzaram os braços nesta quarta-feira (14), primeiro dia da greve nacional da categoria que promete paralisar atividades durante três dias pelo cumprimento da Lei do Piso Nacional do magistério, fixado neste ano em R$ 1.451, pelo MEC, para jornada de 40 horas semanais. Balanços parciais relatados por dirigentes de todo país dão conta de que em 24 estados e no Distrito Federal houve atividades como passeatas, debates e atos públicos.
Os profissionais de educação do Distrito Federal promoveram nesta quarta-feira (14) ato público diante da residência oficial do governador Agnelo Queiroz, em Águas Claras.
Protesto de três dias, contando desta quarta-feira (14), mobiliza professores das escolas públicas de nível básico de todo Brasil na luta contra o descaso de grande parte dos gestores públicos em não garantir educação de qualidade e para cobrar dos governantes o cumprimento da Lei Nacional do Piso.
“Valorizar os trabalhadores e colocar a Educação em outro patamar”. Estes são alguns dos pontos que serão defendidos, a partir desta quarta-feira (14), durante a mobilização nacional dos professores do ensino básico de todo o país. A categoria se mobiliza para cruzar os braços durante três dias pela imediata aplicação da lei do piso salarial nacional.
Da Redação do Vermelho, Joanne Mota
O objetivo é cobrar de governos estaduais e prefeituras o pagamento do piso nacional do magistério.
O Sindicato dos servidores públicos vai retomar a discussão sobre o salário dos professores de Sobral. A categoria contesta as argumentações da Prefeitura de Sobral que anunciou que o salário inicial dos professores de Sobral é superior ao Piso Nacional. Leia a seguir a íntegra da nota:
Representantes de 44 entidades filiadas à Confederação Nacional dos Trabalhadores (CNTE) se reuniram para acertar os últimos preparativos para a greve nacional, entre os dias 14 e 16. Alguns sindicatos cogitam estender a paralisação. Hoje (1º), o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, disse que o reajuste de 22,2% no piso é elevado e que alguns municípios terão dificuldades com pagamentos. Ele fez um apelo a professores e gestores na busca de um entendimento para evitar paralisações.
Finalmente, o ministro da Educação anunciou o percentual de reajuste do piso salarial cacional do magistério. O tão esperado anuncio foi recebido pela categoria da educação de forma positiva, pois o percentual de 22.22% de atualização, atende o que determina o artigo 5º da Lei 11.738, aprovada em 16 de junho de 2008 pelo Congresso Nacional.
Por Marilene Betros*
Há três anos, a Prefeitura de Maranguape paga a seus professores um salário acima do piso nacional e da inflação. No ano passado, os professores receberam aumento de 15%, percentual que se repetiu neste ano.
Deputado Pedro Bigardi (PCdoB) participou de audiência com professores e sindicalistas da Apeoesp na Assembleia Legislativa. Categoria reivindica que governo cumpra a Lei Nacional do Piso, determinando que 1/3 das 40 horas semanais são destinadas às atividades extraclasse.
O governo de São Paulo, tão cioso do cumprimento de ordens judiciais quando o assunto foi a brutal remoção de famílias na ocupação de Pinheirinho, não parece ter a mesma pressa em tomar medidas para adequar-se à legislação e cumprir determinação dos tribunais quanto à jornada de trabalho do professorado.