Nele, o ex-ministro Sergio Moro disse que sofreu pressão de Bolsonaro para mudar o comando da Polícia Federal (PF) do Rio de Janeiro numa reunião ministerial, portanto, com várias testemunhas presentes
Para parlamentares da oposição, Bolsonaro quer blindar os filhos das investigações que estão sendo feitas pelo órgão
Alexandre Ramagem, novo diretor da PF, é amigo do vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos), investigado pela corporação no esquema criminoso de espalhar fake News
Bolsonaro também não escapou de outra provocação. Um dos seguidores postou a foto de Carlos Bolsonaro com Ramagem em uma festa de réveillon
O Vereador, filho de Bolsonaro e que apoiou a indicação de Alexandre Ramagem para diretor-geral da PF, publicou foto com o amigo no Instagram
Ramagem assumirá o cargo no lugar do delegado Maurício Valeixo, cuja exoneração levou o ex-juiz da Operação Lava Jato Sergio Moro a se demitir do Ministério da Justiça e Segurança Pública
Dois movimentos recentes de Bolsonaro sobre o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), transferido para o Banco Central (BC), e desautorização para o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, escolher o chefe da superintendência da PF no Rio de Janeiro, foram analisados como ações no sentido de acobertar as investigações que envolvem seu filho o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).
A segunda nota do Conselho das Aldeias Wajãpi, divulgada nesta terça-feira (30), diz que os agentes da Polícia Federal (PF) estiveram no local, mas não permaneceram por muito tempo alegando o difícil acesso na floresta para seguir os rastros dos invasores. “Nós Wajãpi continuamos muito preocupados com os invasores que estão na região Norte da nossa Terra Indígena”, alertaram.
Por Iram Alfaia
A Polícia Federal prendeu nesta terça-feira (23) quatro pessoas suspeitas de envolvimento na invasão de celulares do ministro Sergio Moro (Justiça) e de procuradores da Operação Lava Jato no interior de São Paulo, nesta terça-feira (23).
Uma semana depois que a juíza da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba, Carolina Lebbos, vetou a entrada de parlamentares na Superintendência da Polícia Federal onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para reverter a decisão, fixando dia e hora para a realização da diligência para a qual a comissão foi constituída.
Por Christiane Peres
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu nesta terça-feira (24) o diálogo entre Legislativo e Judiciário para resolver impasse entre um grupo de deputados e a juíza federal Carolina Lebbos. Na segunda-feira (23), como responsável pela execução penal em Curitiba, a juíza negou autorização para diligência da comissão externa da Câmara criada para verificar as condições em que se encontra preso o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
O líder do PT na Câmara, deputado Paulo Pimenta (RS), afirmou nesta terça-feira (24), após sair da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba (PR), onde o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva está preso, que o Parlamento deve acionar o Supremo Tribunal Federal (STF) contra as ações da juíza Carolina Lebbos. Segundo o parlamentar, a juíza “invadiu as prerrogativas do Poder Legislativo” e o fato não pode passar impune.