Os EUA não se retiraram da Síria, o que desmente os anúncios do presidente Trump, e, ao contrário, reposicionaram as suas forças e mantêm a política belicista destinada a reforçar o cerco ao país árabe.
"Seria um desatino se o sistema de partilha da produção fosse substituído pelo de concessões no pré-sal no Brasil".
Compradores não precisarão investir para achar petróleo, descoberto pela Petrobras.
A deputada Alice Portugal (PCdoB/BA) ajuizou na sexta-feira (1º) Ação Popular na 1ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária da Bahia com o objetivo de impedir a venda de blocos marítimos para produção e exploração de petróleo e gás natural nas bacias de Camamu-Almada e Jacuípe, região onde está situado o Parque Nacional Marinho de Abrolhos. No dia 10 de outubro, esses blocos foram a leilão, mas nenhuma petroleira demonstrou interesse.
As novas táticas empresariais de transporte e logística marítima (off transponder e ship-to-ship), que decorrem das novas estratégias nacionais de guerra comercial (com sanções e embargos), podem ter alguma relação com o recente caso de vazamentos ou derramamentos de óleo que atingiu a costa do nordeste brasileiro.
Por William Nozaki*
O Brasil vive tempos sombrios. Não tanto porque a economia brasileira está estagnada desde 2014, ou porque trocamos um presidente desmoralizado por um presidente que nos envergonha. Mas porque a aliança de um presidente de extrema-direita com as elites econômicas liberais está permitindo que a venda dos ativos nacionais aos outros países assuma proporções inusitadas.
Governo brasileiro se apressa em culpar país vizinho sobre derramamento de petróleo, mas esconde relatórios sobre o caso.
Por Juca Guimarães, do Brasil de Fato
No dia oito de outubro o presidente da Petrobras compareceu à audiência da Comissão de Minas e Energia do Congresso Nacional, atendendo a convocação do deputado federal Carlos Zarattini, para explicar os motivos que levam ao encerramento das atividades da estatal no Nordeste.
A maior empresa do Brasil está sendo destruída, sucateada para ser privatizada e toda a riqueza descoberta pela categoria petroleira, fruto de muito trabalho físico e intelectual e de muitas vidas que se perderam, entregue a preço vil.
O general Villas Boas defendeu a “soberania brasileira” em meio a esses criminosos desmatamentos e queimadas na floresta amazônica. Foi bom que o ex-comandante do Exército tenha falado nesse assunto, porque, pelo menos aparentemente, verifica-se que a soberania não é uma bandeira apenas da esquerda brasileira. O general mostrou-se preocupado com ela. Pena que a soberania que defendeu foi seletiva e desfocada.
Por Haroldo Lima*
O anúncio dos resultados da Petrobras no segundo trimestre de 2019 está sendo festejado pelos gestores da empresa, pelo governo e pelo mercado. Não poderia ser diferente. Os R$ 18,8 bilhões que a Petrobras “lucrou” foram obtidos à custa da entrega do patrimônio público, projeto principal da equipe econômica do governo Bolsonaro.
"A tendência, entre as petrolíferas estatais e destas com as petrolíferas de capital privado, devem ponderar a complexidade dos objetivos perseguidos pelas estatais, em comparação com a simples maximização do retorno aos acionistas sobre o capital aplicado, que é a perseguida pelas companhias privadas".
Por Felipe Coutinho*