Apresentada pela deputada Perpétua Almeida (PCdoB-AC), a proposta prevê ainda a realização de ações ao longo de todo o mês de maio para promover o parto e nascimento humanizados
Proposta da deputada Perpétua Almeida estabelece ações de promoção do parto humanizado durante o mês de maio
Proposta de plano plurianual do tucano mantém taxas de cesariana bem acima do que recomenda a Organização Mundial da Saúde; Gestor também não pretende nomear obstetrizes aprovadas em concurso.
Informação e proteção à gestante e parturiente contra a violência obstétrica é o que determina a Lei Estadual nº 17.097/2017, sancionada no final de janeiro pelo governador de Santa Catarina Raimundo Colombo (PSD). O projeto de lei foi proposto em 2013 pela então deputada Estadual Angela Albino (PCdoB).
A aprovação da Carta de Florianópolis, contendo as principais e mais relevantes sugestões voltadas para a prática do parto humanizado no país, marcou o encerramento do 2º Congresso Nacional do Parto Humanizado, na tarde desta sexta-feira (17), na Assembleia Legislativa de Santa Catarina.
A Assembleia Legislativa de Santa Catarina (Alesc) sediará nos dias 16 e 17 de junho a segunda edição do Congresso Nacional Parto Humanizado. Idealizadora do evento, a deputada estadual Ana Paula Lima (PT), ocupou a tribuna da Casa nesta semana para falar sobre a importância da discusão do tema.
A capital federal recebe a exposição Sentidos do Nascer que vai mostrar as sensações de todas as etapas da gestação. A mostra quer incentivar o parto normal ao estimular a percepção das pessoas em relação ao nascimento. Dividida em módulos, a exposição traz à tona críticas ao tratamento da gestação e parto como um negócio.
“Minha sensação é que eu não servia para ser mãe. Não consegui fazer o parto do jeito certo [normal], não conseguia amamentar. Tinha algo muito errado comigo. Fui abrindo mão de muitas coisas e isso influenciou a minha maternidade”.
Voltar ao aconchego do útero é uma das experiências sensoriais da exposição Sentidos do Nascer, no centro da capital fluminense, na Praça Tiradentes. A mostra, aberta nessa terça-feira (7), já passou por Belo Horizonte e vai para Niterói em agosto, com o objetivo de sensibilizar a população sobre os benefícios do parto normal. A entrada é franca e a mostra fica na praça até 25 de julho.
A utilização do partograma – documento gráfico onde são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto – passa a ser obrigatória para obstetras da rede privada a partir desta segunda-feira (6). Anunciado pelo Ministério da Saúde e pela Agência Nacional de Saúde Suplementar como uma das medidas de estímulo ao parto normal, a ferramenta será considerada parte integrante do processo de pagamento do procedimento parto.
Oito em cada 10 crianças que nascem em um hospital particular vêm ao mundo por meio de uma cirurgia. Esta é a realidade que o projeto Parto Adequado pretende mudar.
O Ministério da Saúde está estudando a possibilidade de estabelecer diretriz sobre parto cesáreo, dispensando a presença de pediatra na sala de parto quando não houver risco para o bebê e nem para a mãe. Entidades médicas enviaram esta semana uma nota ao Ministério da Saúde repudiando a proposta, que está em consulta pública.