A federação de partidos é um bom caminho para derrotar a ameaça fascista, o obscurantismo e dar um fim ao genocídio do povo brasileiro.
Pouco conhecido – e, muitas vezes, mal interpretado –, esse modelo de aliança entre partidos recebe cada vez mais apoio no País
Nesta quarta-feira (9), a Câmara dos Deputados vota a urgência para a tramitação do projeto de lei que institui as federações partidárias.
Reforma política é tema que não sai das pautas do nosso Congresso Nacional desde a promulgação da Constituição de 1988. Houve avanços em alguns pontos, mas, em outros, preceitos excludentes preponderaram.
A expressão “co-candidatos(as)” é, sinceramente, um mistério linguístico. Se a expressão quiser designar um conjunto de apoiadores de uma candidatura, isso já existe em partidos, notadamente naqueles, como o nosso, em que o método de construção partidária é o centralismo democrático
Justamente nesse momento em que os partidos estão mais desvalorizados, emerge da juventude um processo de renovação política que visa justamente a renovação partidária. São as chamadas candidaturas coletivas.
Seja pela natureza historicamente determinada da agremiação pela qual se disputa uma eleição (partidos), seja pelo sistema eleitoral proporcional, ou, por fim, pela secular busca por controle sobre o exercício de mandatos, estes são, sempre, coletivos.
O presidente parece ter compreendido o seu limite populista com a ameaça de impeachment soando cada vez mais alto, derrota de sua agenda legislativa na Câmara e as seguidas perdas oriundas do STF.
Partidos políticos, entidades e movimentos sociais se reunirão na Câmara dos Deputados, na próxima terça-feira (3), às 10h, tendo como pauta a defesa do Congresso Nacional e a democracia.