Médicos do Sistema Único de Saúde (SUS) de todo país protestaram hoje contra os baixos salários e por melhores condições de trabalho. Eles deixaram de atender nesta terça-feira serviços marcados no SUS em 18 Estados. A paralisação vai durar 24 horas.
Embora os funcionários da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) nos aeroportos de Brasília e Guarulhos, em São Paulo, tenham encerrado a paralisação, a categoria decidiu hoje (21) manter o movimento no terminal Viracopos, em Campinas. A greve é um protesto contra o projeto de privatizar os três aeroportos.
A Justiça do Trabalho do Distrito Federal não acatou o pedido feito pela Advocacia-Geral da União (AGU), em nome da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), que pediu para que, durante a greve dos trabalhadores, iniciada hoje (20), pelo menos 90% dos aeroportuários continuassem a trabalhar nos terminais de Viracopos (SP), Guarulhos (SP) e Brasília (DF).
Hoje (19), completa uma semana que os eletricitários do Pará, funcionários da Rede Celpa, cruzaram os braços. Depois de diversas tentativas de negociação, a categoria no estado entrou em greve no dia 12 de outubro. Eles reivindicam aumento no piso salarial, que hoje é de R$ 700, a R$ 1.500, para auxiliar e eletricista, respectivamente, além da diminuição nos descontos referentes aos vales transporte.
Movimento estudantil, Central Única de Trabalhadores e 70 organizações sociais, ambientais e sindicalistas iniciaram nesta terça (18) a Jornada Nacional de Ação e Mobilização pela Educação, que inclui paralisação de 48 horas, com panelaço e manifestações nesta quarta (19). As mobilizações ocorrem após o fracasso, no início deste mês, da mesa de negociação entre governo do Chile e estudantes, que reivindicam educação pública, gratuita e de qualidade.
Por Camila Queiroz*
Apesar do fim da greve dos trabalhadores dos bancos privados em todo país, servidores de alguns bancos públicos decidiram, em assembleias, manter a paralisação. Os sindicatos de Porto Alegre (RS), Florianópolis (SC), Pará e Chepecó (SC) rejeitaram a proposta feita pela Caixa Econômica Federal e mantêm as agências fechadas. A paralisação no Banco do Brasil continua em Chapecó (SC). Nas demais regiões, o funcionamento das agências dos dois bancos está normalizado.
Chega ao fim a greve de 21 dias organizada pelos bancários em busca de reajuste real – a maior paralisação desde 2004. Na segunda-feira (17), a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) informou que a maioria dos sindicatos dos bancários decidiu encerrar a greve e aceitou a proposta apresentada pela Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal.
Os bancários fluminenses voltam ao trabalho amanhã (18), depois de realizarem três assembleias no começo da noite de hoje – uma envolvendo funcionários da Caixa, outra do Banco do Brasil e mais uma das instituições particulares -, ondem votaram pela aceitação da proposta da Fenaban e fim da greve.
Os trabalhadores dos bancos privados de São Paulo decidiram, em assembleia realizada hoje (17), aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) e encerrar a greve após 21 dias. Segundo o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a decisão foi unânime.
A Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) fez nova proposta aos trabalhadores do setor financeiro, de reajuste de 9%, que significa aumento real de 1,5%. O Comando Nacional dos Bancários já sinalizou positivamente. É esperado que seja decretado o fim da greve na segunda-feira. A proposta será votada, em assembleias nos estados, na segunda-feira.
Começou agora pouco uma nova reunião entre bancários e representantes da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) para dar prosseguimento as discussões sobre a pauta de reivindicações dos trabalhadores, há 18 dias em greve. A categoria chegou a cogitar um grande ato político para hoje, mas acabou cancelando por conta da retomada das negociações.
Foi encerrada agora pouco, por volta das 20h, a reunião entre os bancários e a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban), marcada hoje (13) para discutir a pauta de reivindicações dos trabalhadores, em greve há 17 dias. O objetivo é chegar a um entendimento para encerrar a paralisação.O encontro será retomado na sexta-feira (14), às 10h.