Nunca foi apenas um problema regional, mas uma transição para uma aliança ocidental contra a Rússia e a China. Este conceito foi explicitado na nova estratégia definida pela aliança militar
A China considerou hoje que a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) é “um produto da guerra fria” e convocou-a a refletir sobre seu papel na crise Rússia-Ucrânia e na segurança da Europa.
O ministro das Relações Exteriores da Rússia, Sergei Lavrov, alertou que se a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN) enviar forças militares para a Ucrânia provocará um confronto direto com as tropas russas.
A guerra às portas da Europa já produziu um grande vencedor no mercado de ações: a indústria de armas, impulsionada por novos pedidos de armamentos por parte de diversos Estados, além de declarações de intenção de compra de governos europeus.
A Ucrânia é o cenário perfeito para os Estados Unidos criarem uma guerra por procuração. Biden, o alto escalão de seu governo e a grande mídia estadunidense passaram a provocar a Rússia sob a ameaça de aceitar um pedido de ingresso da Ucrânia na OTAN.
Sucessivos governos em Kiev não tomaram medidas para implementar o Acordo de Minsk
Governos ocidentais alegam que a decisão do presidente russo Vladimir Putin de reconhecer a independência das repúblicas populares de Donetsk e Lugansk no leste da Ucrânia abre o caminho para uma invasão em larga escala da Ucrânia e representa uma grande escalada bélica por parte da Rússia
Presidente russo deu a declaração após encontrar-se com Emmanuel Macron, que está na região para buscar uma saída diplomática para a crise na Ucrânia.
Nuland, e os “falcões” de Washington, são a expressão mais radicalizada e violenta do imperialismo na atual fase de declínio.
Enquanto os principais meios de comunicação dos EUA, tanto conservadores como liberais, estão à espera de uma “invasão” russa da Ucrânia, ignoram a realidade de que os EUA já “invadiram” não apenas a Ucrânia, mas muitos outros países da região.
Observe como, após a Guerra Fria, os EUA foram perdendo espaço no continente, desviando-se para o Oriente Médio. A saída do Afeganistão sinaliza para a mudança de perspectiva, com a OTAN cercando a Eurásia.
Se a ONU quer ser a voz da paz e da segurança que consta do seu mandato, tem de assumir uma posição muito mais ativa e mais independente da dos países envolvidos.