Um vídeo homenageia dois grandes artistas brasileiros que morreram no final de 2012. O poeta paulista Décio Pignatari, de 85 anos, enterrado no dia 3 de dezembro em São Paulo; e o arquiteto Oscar Niemeyer, em 5 de dezembro, no Rio de Janeiro, aos 104 anos.
Há 64 anos, em 10 de dezembro de 1948, a Assembleia Geral das Nações Unidas, aprovava a Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento que se tornou referência no ordenamento jurídico democrático mundial. Em tempo de confraternizações de final de ano, quero associar-me às comemorações do Brasil e de todos os países usando justamente o tema dos direitos humanos, um dos principais focos de meu mandato parlamentar.
Por Lídice da Mata*
A exposição Nosso Oscar Niemeyer, uma homenagem de cartunistas de todo o país ao arquiteto que morreu no último dia 5, pode ser vista no Memorial da América Latina, na capital paulista, até o dia 31 de janeiro. São 76 caricaturas que tem Niemeyer ou sua obra como tema. A mostra foi organizada pela Associação dos Cartunistas do Brasil, sob a curadoria do artista José Alberto Lovreto.
Nunca é demais recordar as criações de Oscar Niemeyer. Especialmente neste sábado, 15 de dezembro, em que ele completaria 105 anos.
Aos 104 anos, faleceu Oscar Niemeyer. Nenhum artista brasileiro foi reconhecido, de maneira praticamente unânime por seus pares em todo o mundo, como referência absoluta e incontornável. Nenhum, a não ser Niemeyer. Isso não é acaso nem algo desprovido de relevância.
Vladimir Safatle*, Carta Capital
No dia em que completaria 105 anos, neste sábado, 15 de dezembro, o arquiteto Oscar Niemeyer receberá uma grande homenagem do Governo do Distrito Federal. Os brasilienses relembrarão a sua importância para Brasília em meio a um espetáculo cultural, o Abraço de Luz. O espetáculo projetado a pedido do governador Agnelo Queiroz representa um grande abraço na cidade e no arquiteto que fez de Brasília um museu a céu aberto.
Com a morte de Oscar Niemeyer aos 104 anos de idade ouviram-se vozes do mundo inteiro cheias de admiração, respeito e reverência face a sua obra genial, absolutamente inovadora e inspiradora de novas formas de leveza, simplicidade e elegância na arquitetura. Oscar Niemeyer foi e é uma pessoa que o Brasil e a humanidade podem se orgulhar.
Por Leonardo Boff*
Não tive muitos encontros com Oscar Niemeyer. Mas os que tive foram longos e densos. Que falaria um arquiteto com um teólogo senão sobre Deus, sobre religião, sobre a injustiça dos pobres e sobre o sentido da vida?
Por Leonardo Boff*
O governador do Distrito Federal (GDF), Agnelo Queiroz, anunciou uma programação especial para o próximo sábado, 15 de dezembro, data em que o arquiteto Oscar Niemeyer completaria 105 anos. Como forma de prestar mais uma homenagem a Niemeyer, que morreu no último dia 5, o governador anunciou a execução de grandes projetos, como a ponte do Lago Norte e uma praça no entorno da Torre de TV Digital, que deverão levar o nome do arquiteto.
Enquanto a mídia de todo o mundo exaltou o arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, um dos principais colunistas da revista Veja, Reinaldo Azevedo, publicou um post com o seguinte título: “Morre Oscar Niemeyer, metade gênio e metade idiota”. Não demorou para que uma onda de protestos corresse a internet e apontasse os 100% de idiotice da revista Veja e de Reinaldo Azevedo. O pior é que Azevedo não parou por aí.
Por Carla Santos
Em nota envida à UNE, a Federação dos Estudantes Universitários de Cuba (FEU) lamenta a morte do arquiteto Oscar Niemeyer. “Para o mundo da arquitetura é uma perda irreparável. Nos deixa uma vasta obra que se distingue por sua maestria e singularidade, defendendo os contornos de grande parte da identidade nacional brasileira e latino-americana."
Na Praça Central da Universidade de Ciências Informáticas em La Habana, a especial amizade entre Oscar Niemeyer e a revolução cubana está materializada em formas ovaladas de aço, compondo um monumento contra o bloqueio.
Por Maria do Carmo Luiz Caldas Leite