A Fundação Getulio Vargas realizou nesta segunda-feira (16), a inauguração da Torre Oscar Niemeyer – edifício que faz parte do seu complexo cultural e educacional, situado na Praia de Botafogo, no Rio de Janeiro. O projeto do complexo foi idealizado por Oscar Niemeyer na década de 1950 e esta é a primeira das obras do arquiteto inaugurada após sua morte.
Seis meses após a morte de Oscar Niemeyer, uma discussão começa a tomar corpo em Brasília e no Rio de Janeiro, cidades onde moram familiares do arquiteto que ajudou a projetar a capital federal. Trata-se do destino a ser dado ao legado do criador de muitas obras arquitetônicas de destaque espalhadas pelo mundo.
Dois projetos desenvolvidos por Oscar Niemeyer em 1987 para homenagear militares brasileiros que defenderam a pátria na 2ª Guerra Mundial até hoje não saíram do papel, embora tenham espaços destinados para a construção. Ex-combatentes buscam investidores.
A arquitetura modernista de Oscar Niemeyer e o inovador Plano Piloto de Lucio Costa surpreenderam e encantaram 30 mil pessoas nos últimos dois meses. E não foram turistas franceses que visitaram a capital brasileira: esse é o número de visitantes que passaram pela exposição sobre Brasília, em cartaz desde o fim de abril na sede do Partido Comunista Francês.
Uma coleção com 8.927 documentos, esboços, álbuns e desenhos técnicos do arquiteto Oscar Niemeyer e o patrimônio documental de viagens do imperador D. Pedro II no Brasil e no exterior estão entre as 54 novas inscrições no Registro do Programa Memória do Mundo da Unesco aprovadas na terça-feira (18) pela diretora geral da entidade.
A exposição “Brasília – 50 anos: meio século da capital do Brasil” que chegou à França, onde fica até 15 de junho, reúne preciosidades da construção da cidade como fotos, croquis, maquetes e arquivos históricos. A exibição acontece na sede do Partido Comunista Francês, primeira obra internacional entregue por Oscar Niemeyer.
Na semana em que Paris recebe a maior exposição já realizada sobre Oscar Niemeyer fora do Brasil, o jornal Correio Braziliense refaz os passos do mestre modernista na capital francesa para mostrar como a Cidade-Luz influenciou a obra do arquiteto no pós-Brasília. E para revelar como Oscar se transformou em um ícone que ainda influencia gerações de parisienses encantados com a genialidade de sua obra.
Por Helena Mader*
O falecido arquiteto brasileiro Oscar Niemeyer, um dos arquitetos do Palácio de Cristal que alberga a sede de Nações Unidas em Nova Iorque, será objeto desta quinta-feira (25) de uma homenagem da Assembleia Geral da ONU.
Oscar Niemeyer (1907-2012), recebeu homenagem póstuma por sua visão de vida e obras arquitetônicas através da Medalha Anchieta, cerimônia realizada pela Prefeitura de São Paulo no aniversário de 459 anos da cidade. Vera Lúcia Niemeyer, viúva do arquiteto, recebeu a medalha.
Um projeto de Oscar Niemeyer durante o governo de Juscelino Kubitscheck, a Biblioteca Pública Luiz de Bessa tem mais de 230 mil obras, inclusive um grande acervo em braile.
Como muitos jornalistas que atuaram em cadernos culturais, tive o prazer de preparar textos e edições para uma eventual morte de Niemeyer que, felizmente, morreram nas gavetas e nas memórias de computadores de que foram ficando obsoletos nos últimos 20 anos.
Por Haroldo Ceravolo Sereza*