A política tem seu tempo mas também seu "microtempo", feito de circunstâncias mais passageiras. O governador tucano José Serra, enfrenta um microtempo dos piores com a pressão de correligionários e aliados para que decida logo se é candidato a presidente daqui a pouco de 11 meses. O que era para ser um grande gesto, hoje, poderia parecer um anticlímax. No entanto, não mais de três alternativas imediatas se abrem ao presidenciável paulista.
Por Bernardo Joffily
Um bom jogador de futebol deve saber quando parar. Um bom politico, idem. De um ex-presidente da República, espera-se compostura. Mas não deixa de ser curioso observar aquele momento revelador, em que fica claro que o corpo do jogador responde atrasado às exigências da mente. Ou quando a gente nota que um líder decadente se agarra furiosamente ao que já foi para preservar a autoimagem.
Por Luiz Carlos Azenha, no Eu Vi o Mundo
Sem bandeira, sem programa, sem credibilidade, a oposição brasileira está cada vez mais sem rumo, uma verdadeira biruta. O tempo vai passando e a aflição toma conta dos demos, tucanos e afins. Afinal, não adianta mais fabricar crises e criar dossiês porque a maioria do povo não mais aceita tantos clichês disseminados por essa oposição irracional através do seu maior partido, a grande mídia conservadora, venal e golpista.
"O Brasil tem governo demais e oposição de menos", sentencia Miriam Leitão em sua coluna desta terça-feira (27), no jornal O Globo. Como um fürher de saias, a versátil e intrépida jornalista espinafra sem piedade o PSDB, o DEM e adjacências, deixando claro quem está no comando na coligação entre o PIG (Partido da Imprensa Golpista) e a oposição convencional. Pergunta a Miriam: e o PIG, está com essa bola toda?
Por Bernardo Joffily
Sem bandeira, sem programa, sem credibilidade e sem rumo, a oposição brasileira transformou-se literalmente numa verdadeira biruta, nos dois sentidos: agindo de acordo com a direção dos ventos, como se pode observar nos aeroportos, e amalucada, perdida, sem juízo como se diz aqui no Nordeste em relação a pessoa desorientada.
Adesivos onde a palavra “Brasil” está escrita com “Z” foram distribuídos neste sábado (26) num seminário nacional sobre educação, que o PSDB promoveu em Natal, com a presença do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, dos governadores e presidenciáveis José Serra e Aécio Neves. Os adesivos com os dizeres “PSDB a favor do Brazil” foram grudados nas camisas das pessoas logo na entrada do Hotel Praia Mar. A "praguinha" disseminou pelos tucanos e muita gente a usou até o fim, como a moça da foto.
A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) vai apreciar, na próxima quarta-feira (30), às 10h, a indicação do nome do advogado-geral da União, José Antônio Dias Toffoli, para o cargo de ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). A oposição manifesta objeção à escolha do presidente Lula, mas o governo deve fazer valer a maioria no Senado tanto na comissão quanto em plenário, onde a mensagem presidencial deve ser votada no mesmo dia.
Por Fábio Gois, no Congresso em Foco
Não há nada, no entanto, que favoreça mais o presidente Lula do que a oposição que as circunstâncias lhe arranjaram. Ela se agita, no Parlamento, e fora dele, como diminutas mariposas na teia da aranha. Ainda nestas horas, é bom exercício intelectual assistir à tentativa de tachar a atitude brasileira, no caso de Honduras, como irresponsável – quando o mundo inteiro a reconhece necessária e correta.
Por Mauro Santayana,
no Jornal do Brasil
Aconteceu em Caracas, mas o protagonista foi o boliviano Carlos Mesa, ex-presidente de seu país e ex-dono de TV; e o que ele disse cabe como uma luva no Brasil. Foi numa reunião da direita, porém tem tudo a ver esquerda. E, embora o tema fosse mídia, a lição é acima de tudo política: a emergência do PIG ('Partido da Imprensa Golpista', na sigla cunhada por Paulo Henrique Amorim) espelha a "falta de partidos políticos"… e tem tudo para dar errado.
Por Bernardo Joffily
O líder da bancada do PT na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (SP), voltou a criticar ontem os partidos de oposição por não debaterem o desenvolvimento econômico atingido pelo país. Ele ressaltou que os líderes oposicionistas se recusam a reconhecer que o governo do presidente Lula adotou medidas que possibilitaram o crescimento do país.
"Agora intentam, artificialmente, substituir o colapso econômico que não aconteceu por uma crise política que só a eles interessa e a ninguém mais nesta nação", afirmou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em evento no ABC Paulista. Sem citar nomes, Lula defendeu ponto por ponto sua política econômica, inclusive as expressões "espetáculo do crescimento" e "marolinha", e alfinetou a imprensa brasileira.