Desde que o prefeito Gilberto Kassab anunciou a criação do PSD (Partido Social Democrático), a oposição à presidente Dilma Rousseff não para de minguar e pode ser reduzida a menos de cem deputados. É um cenário inédito nos últimos 16 anos.
Desnorteada com a terceira derrota consecutiva na disputa presidencial, a oposição vive um de seus momentos mais críticos. Divididos e sem estratégia para se contrapor à presidente Dilma Rousseff, PSDB, DEM e PPS lutam pela sobrevivência, já que a criação do PSD abriu a janela para oposicionistas que já pretendiam aderir à base aliada ao governo.
Representantes da oposição no Yêmen prometeram nesta segunda-feira (18) continuar a pressão para a renúncia do presidente Alí Abdulah Saleh, em vez de aceitar o conteúdo do plano de Conselho de Cooperação do Golfo Pérsico (CCG).
Ofuscadas pela crise interna do partido, as propagandas partidárias do PSDB na TV começaram a ir ao ar ontem à noite e prosseguem no sábado e na próxima terça-feira em inserções de 30 segundos, totalizando cinco minutos diários. As peças enfocam dois temas: o risco de volta da inflação e os problemas de infraestrutura para a Copa de 2014.
O artigo "O papel da oposição", escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB), é um erro político "lamentável", na avaliação do senador Pedro Simon (PMDB), antigo opositor do líder tucano. "Ele pensou uma coisa e escreveu outra", diagnostica. Simon acredita em um equívoco de escritor porque "nenhum partido burguês pode se dar ao luxo de botar que seu partido não vai olhar para a classe popular".
O movimento capitaneado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso de refundar a oposição ao governo federal ganhará um braço digital a partir de junho. Com a contribuição de tucanos, aliados e intelectuais, o ex-presidente organiza o lançamento de uma comunidade virtual para a discussão de propostas políticas e econômicas para o Brasil.
O Partido do Kassab, como é conhecido o novo Partido Social Democrático (PSD), idealizado pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, vai ajudar o Governo Dilma, já que oferece apoio e adesões. Essa é a avaliação de Antônio Augusto Queiroz, diretor de documentação do Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) – o Toninho do Diap, que vê na adesão ao governo também uma ajuda às forças de esquerda, apesar do novo partido ser de centro-direita.
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) conclamou semana passada, da tribuna do Senado, toda a oposição a se unir para promover um “choque de realidade” no país. A tarefa se revela ambiciosa diante do estado em que se encontram os principais partidos oposicionistas, PSDB e DEM.
O governo contabilizou importantes vitórias na Câmara nos seus primeiros 100 dias. Levantamento da Liderança do Governo indica que o índice de fidelidade dos partidos que compõem a base de apoio à presidenta Dilma foi de 92,7%. Para o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza, o resultado é ainda mais expressivo quando se lembra que foram votadas matérias importantes e polêmicas nesse período.
O líder do governo na Câmara, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), afirmou nesta quinta-feira (7) que a oposição está adotando a postura de "confronto a qualquer preço".
Sessenta e cinco dias depois de tomar posse no Senado, o ex-governador Aécio Neves (PSDB-MG) resolveu, finalmente, tentar honrar o papel que a mídia e setores da direita lhe outorgaram de "líder da oposição". Em seu primeiro pronunciamento no grande expediente do Senado, Aécio repetiu o discurso antipetista usado pela oposição na última campanha eleitoral. Fez uma tentativa de resgatar a "herança" deixada pelo governo FHC e disse que fará uma oposição firme mas não hostil.
Sem a presença dos caciques, presidenciável derrotado José Serra e ex-presidente Fernando Henrique, os 8 governadores do PSDB, mais o novo líder nacional da oposição, senador Aécio Neves (PSDB-MG) reúnem-se numa pajelança de amanhã, em Belo Horizonte para decidir o que fazer.
por José Dirceu, em seu blog