As críticas feitas pela oposição aos governos Lula e Dilma são reflexos da falta de um projeto alternativo de gestão, afirmou o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu, em artigo publicado pela Revista Interesse Nacional, na edição deste mês. O texto é uma resposta ao artigo “O Papel da Oposição”, escrito pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso na edição de abril da revista.
Com a morte do senador e ex-presidente da República Itamar Franco (PPS), a oposição no Senado sofreu mais uma baixa. O desfalque ocorreu dois dias depois de a direita perder outro representante, a tucana Marisa Serrano, que havia renunciado ao cargo para assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado do Mato Grosso do Sul.
Essa semana, após manobras regimentais da oposição que levaram à perda de vigência de duas Medidas Provisórias, o líder do PT e do Bloco de Apoio, Humberto Costa (PE), acusou os senadores oposicionistas de não cumprir o acordo firmado que garantiria a votação das MPs. E avisou que a base governista deve adotar postura mais dura em relação à oposição. "Se é paz, é paz. Mas, se querem guerra, terão guerra", afirmou.
Ao falar aos senadores da Comissão de Educação, nesta terça-feira (31), o ministro da Educação, Fernando Haddad, afirmou que o livro utilizado na Educação de Jovens e Adultos (EJA), não ensina a falar ou a escrever errado, conforme dizem críticos do material. “O livro parte de uma realidade comum ao aluno e traz o estudante para a norma culta”, disse. Ele também falou sobre o kit anti-homofobia, anunciando que será refeito.
Considerado o todo-poderoso ministro do governo Dilma, Antonio Palocci (Casa Civil) está na mira da grande mídia e da oposição. Cinco dias depois da divulgação, pela Folha de S. Paulo, de que seu patrimônio cresceu 20 vezes em quatro anos, o chefe da Casa Civil continua nas manchetes dos jornalões.
Por André Cintra
Conversando com algumas pessoas próximas, ouço que uma severa crise econômica ronda o país. Investigo a fonte desse alarmismo e descubro, com certa surpresa, que são a CBN e os jornais televisivos, em especial o da Cultura.
Por Guilherme Scalzilli, em seu blog
A oposição usou a urgência da votação do Código Florestal. Depois alegou que a MP das novas regras para licitação das obras da Copa estava irregular. E, por fim, insistia em convocar o ministro da Casa, Civil, Antônio Palocci, para explicar a origem dos seus rendimentos. Tudo para impedir a votação das Medidas Provisórias que trancam a pauta de votações da Câmara. Os governistas venceram a disputa, rejeitaram o requerimento da oposição convocando o ministro Palocci e iniciaram as votações.
“FHC é hoje uma figura patética. Uma espécie de cavaleiro da triste figura e que não tem nada de ingênuo nos seus ideais. Ele e seu fiel escudeiro José Serra nem de longe nos comovem como os personagens de Cervantes. Pelo contrário: o mundo que enxerga esse senhor e as fantasias que dele faz, apenas confirmam o seu descompasso com esse vigoroso Brasil que surgiu após o seu desastroso, entreguista, incompetente e não menos corrupto governo.”
Por Izaías Almada, no Blog da Boitempo
Não teve êxito a primeira tentativa da oposição de convocar o ministro da Casa Civil, Antônio Palocci, para prestar esclarecimento sobre o aumento em 20 vezes dos bens nos últimos anos.
Pré-candidato na corrida presidencial de 2014, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) planeja fundir PSDB, DEM e PPS, criando assim um único e competitivo partido de oposição. Conforme os planos de Aécio, a sigla seria anunciada em 2013, depois das eleições municipais do ano que vem, e poderia atrair até mesmo integrantes do PSD — a legenda recém-lançada pelo prefeito Gilberto Kassab (SP).
A convenção do PSDB de São Paulo, realizada neste sábado, expôs ainda mais a falta de rumo e unidade dos tucanos. Divididos e em profunda crise, eles não conseguiram chegar a um acordo sobre a vaga de secretário-geral da sigla e adiaram para quinta (12) a eleição do novo diretório estadual. No evento, enquanto José Serra reconhecia a crise na legenda, Geraldo Alckmin negava. O partido também não foi capaz de afinar o discurso sobre a possibilidade de uma fusão com o DEM ou de aliança com o PSD.
Durante a batalha presidencial do ano passado, José Serra esbanjou poder e arrogância. Ele não poupou os adversários nem os seus aliados. Isolou os setores do PSDB contrários à sua guinada para a extrema-direita, enquadrou os pedintes do DEM e comandou, com mão-de-ferro, a sua própria campanha. Esta postura autoritária e centralizadora gerou atritos no interior da oposição demotucana.
Por Altamiro Borges, em seu blog