Entre 40 e 60 pessoas morreram em dois ataques a vilas do estado de Borno, no nordeste da Nigéria, neste fim de semana. De acordo com o jornal Daily Trust, que noticiou no domingo (13) a primeira cifra resultante dos atentados, a responsabilidade é atribuída ao grupo Boko Haram, de ideologia extremista islamista. Na sexta-feira (11), um senador já havia denunciado outros ataques que resultaram em cerca de 210 mortes.
Ao menos 15 pessoas foram mortas e centenas abandonaram suas casas na Nigéria, como consequência dos ataques perpetrados pelo grupo armado e extremista Boko Haram, segundo informaram as autoridades nacionais e testemunhas locais nesta segunda-feira (20).
No esforço para ampliar as discussões sobre o Conselho de Segurança das Nações Unidas e ocupar um assento permanente no órgão, o Brasil obteve nesta segunda-feira (15) o apoio da Nigéria nas negociações.
O presidente da Nigéria Goodluck Jonathan declarou estado de emergência nesta terça-feira (14) em três estados de fronteira, depois de uma série de ataques que afirma terem sido por grupos militantes islamistas, como o Boko Haram, também acusado pela violência em países vizinhos. Já nesta quarta e quinta-feira (16), cerca de 3.600 soldados foram enviados para a região.
O Brasil estabeleceu parcerias com a Nigéria nas áreas de produção de energia e agropecuária. Os dois países também trocarão experiências sobre iniciativas de combate à pobreza e segurança alimentar. Esses acordos de cooperação foram firmados neste sábado (23) entre a presidenta Dilma Rousseff e o presidente nigeriano, Goodluck Jonathan, em Abuja, capital da Nigéria.
A Polícia Civil de Brasília investiga a denúncia da nigeriana Nkiruka Paciota Ownegbuna, 32 anos, que disse ter sido espancada e violentada pelo pastor nigeriano Marcos Abiazie, na residência oficial do embaixador da Nigéria no Brasil. No final da manhã desta terça-feira (17), o Ministério das Relações Exteriores, Itamaraty, disse que Abiazie não tem imunidade diplomática e pode ser submetido à ação policial como qualquer outro estrangeiro que more em território brasileiro.
A série de atentados terroristas que atingiram na noite desta sexta-feira (20) a cidade de Kano, segunda maior da Nigéria, já deixou ao menos 160 pessoas mortas, segundo fontes médicas de hospitais locais.
Líderes religiosos advertiram que na Nigéria poderia ocorrer uma guerra civil se prosseguirem as ações violentas da seita islamista Boko Haram contra igrejas cristãs e cidadãos do sul residentes no norte.