A Liga de Estados Árabes afirmou, em declaração divulgada nesta segunda-feira (7), que rejeita as pressões contra o presidente palestino Mahmoud Abbas, para barrar as tentativas da Autoridade Palestina (AP) de aceder a organizações internacionais e para estender o prazo das negociações com Israel. O presidente Abbas chegou ao Egito nesta terça-feira (8), para uma reunião com os chanceleres árabes, onde discute os últimos desdobramentos do processo diplomático substancialmente estagnado.
O ministro das Relações Exteriores de Israel, Avigdor Lieberman, do partido colonialista e de extrema-direita “Israel é Nosso Lar”, sugeriu a realização de novas eleições no país, na reta final das negociações com a Autoridade Palestina (AP). Lieberman, apesar de declarar favorecer a solução da questão, promove posições racistas e de fortalecimento da ocupação dos territórios palestinos, com postura agressiva e desestabilizadora do seu próprio governo.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
Os diplomatas palestinos envolvidos nas negociações com Israel colocaram sete condições para a continuidade do processo além do prazo determinado, 29 de abril. De acordo com o portal palestino de notícias Ma’an, as condições foram anunciadas ainda durante a reunião com os diplomatas israelenses em Jerusalém, na quarta-feira (2). Já nesta quinta (3), analistas continuavam expondo os desafios estruturais na continuidade da diplomacia frente à expansão da ocupação e das agressões israelenses.
Nesta quinta-feira (3), o secretário de Estado dos EUA John Kerry é novamente rechaçado pelo papel nas conversações entre Israel e a Autoridade Palestina (AP). O jornalista israelense Barak Ravid repetiu a frase “senhor Kerry, vá para casa”, para refletir o descontentamento com a sua alegada “mediação”. Outra reunião entre as equipes dos EUA, de Israel e da AP fracassou e os palestinos preparam-se para voltar a recorrer às Nações Unidas em alternativa.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Em visita ao Brasil, representando a Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP), Marwan Abdel Al deu declarações à TV Vermelho sobre as negociações com Israel e a ocupação israelense da Cisjordânia palestina. Ele compartilha a opinião de diversos grupos sobre o caráter infrutífero das conversações, mediadas pelos EUA de forma negligente frente às violações israelenses, e enfatiza a necessidade de reconciliação entre os partidos palestinos.
Por Moara Crivelente, para a TV Vermelho
Majed Abusalama é um jornalista premiado da Faixa de Gaza, que vive no maior campo de refugiados palestino, Jabalia. Diz ele que este é o portão da resistência, com 280 mil residentes: “Costumamos dizer que, enquanto Israel não conseguir invadir o campo, e suas tropas já tentaram, ainda não terá tomado Gaza.” Apesar do bloqueio imposto ao território há quase uma década e de todas as barreiras derivadas, Majed falou com o Vermelho através do Skype.
Por Moara Crivelente, do Portal Vermelho
O Conselho Revolucionário do Fatah, partido à frente da Autoridade Palestina (AP), endossou nesta segunda-feira (10) a rejeição do presidente Mahmoud Abbas à exigência de reconhecimento de Israel como “Estado judeu”. Um membro do Fatah disse a jornalistas que o presidente declarou, durante um discurso na sede da AP, em Ramallah, Cisjordânia, que não irá retroceder nos direitos dos palestinos e nem “trair a sua causa”, apesar das “grandes pressões” impostas contra o governo.
Nesta quarta-feira (5), a Autoridade Palestina (AP) reagiu às declarações do presidente dos EUA, Barack Obama, por ocasião da visita do premiê israelense Benjamin Netanyahu. Obama disse que pressionará o presidente da AP, Mahmoud Abbas, para “tomar decisões difíceis”. Enquanto o chamado “processo de paz” completa 20 anos, a total falta de avanço diplomático define o panorama da ocupação israelense e da negligência dos EUA.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, visita os Estados Unidos desde a segunda-feira (3), quando conversou com o presidente Barack Obama e com o secretário de Estado John Kerry sobre as emperradas negociações com a Autoridade Palestina. Netanyahu também participou de uma conferência com membros do lobby pró-israelense nos EUA, nesta terça-feira (4), enquanto Obama e Kerry preparam uma proposta para a extensão das conversações.
Por Moara Crivelente, da Redação do Vermelho
A Frente Popular para a Libertação da Palestina (FPLP) anunciou, nesta quinta-feira (27), que responderia à morte de um ativista do partido e movimento de resistência, causada pelas forças israelenses, de acordo com a agência palestina de notícias Ma’an. Motazz Washaha, um jovem de 24 anos de idade, foi morto no dia anterior, em Birzeit, na Cisjordânia palestina.
A estagnação das negociações entre Israel e a Autoridade Palestina se evidencia. Embora desaprovado por um setor popular e político palestino expressivo, o plano rascunhado pelos EUA será empurrado pelo presidente Barack Obama ao governo israelense, que também o rechaça, segundo um artigo do jornal The New York Times, desta quinta-feira (27). Enquanto isso, a maior violência na Cisjordânia ocupada sugere crimes de guerra, diz a Anistia Internacional.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho
Nesta terça-feira (25), palestinos marcam os 20 anos do massacre na Mesquita de Abraão, na conturbada cidade de Hebron, Cisjordânia, epicentro da ocupação militar israelense institucionalizada. Neste dia, em 1994, um colono judeu chamado Baruch Goldstein entrou armado na importante mesquita e abriu fogo contra os que rezavam, durante o mês sagrado do Ramadã. Seu atentado matou 29 palestinos e deixou mais de 120 feridos.
Por Moara Crivelente, da redação do Vermelho