O “Capitólio brasileiro” acendeu um alerta para que governos se unam contra forças desestabilizadoras
Nunca foi apenas um problema regional, mas uma transição para uma aliança ocidental contra a Rússia e a China. Este conceito foi explicitado na nova estratégia definida pela aliança militar
“Os países do Brics estão em permanente diálogo sobre questões candentes que afetam a paz e a segurança internacional e se encontram na busca incessante para fazê-lo nos marcos de mecanismos relevantes”.
“É preciso construir um novo mundo, o dos que pensam no futuro para daqui a uns 25 a 50 anos”, Putin diz textualmente ao Stone, “com relações multilaterais entre os países e povos, porque o tenso e perigoso mundo bipolar do pós-guerra e o unipolar do fim da URSS não interessam nem servem mais”.
Os dois documentos propõem uma “revisão” do status quo internacional, mas o primeiro contém objetivos e exigências imediatas e localizadas, enquanto o segundo apresenta uma verdadeira proposta de “refundação” do sistema interestatal “inventado” pelos europeus
“O sistema democrático e o caminho democrático de cada país e cada qual deve ser elegido independentemente pelas pessoas de cada país de acordo com suas próprias condições nacionais”
Na prática, o governo praticou uma pedalada climática, alterando o resultado percentual e jogando debaixo do tapete 400 milhões de toneladas.
Primeiros sinais da diplomacia de Joe Biden revelam que ele está mais próximo do unilateralismo de Trump que do multilateralismo de Obama
Na semana que passou, os três grandes líderes das maiores potências mundiais – Xi Jinping, Vladimir Putin e Joe Biden – falaram ao mundo algumas de suas ideias, em eventos convocados por eles próprios.
Venezuela, Rússia, China, Coreia Popular e Irã anunciaram a formação de um novo bloco dentro da Organização das Nações Unidas. A proposta, apoiada por 17 países, vem sendo debatida desde 2019 e busca defender a carta de fundação da ONU contra o “unilateralismo” dos Estados Unidos.
A virada do eleitor americano contra Donald Trump, a vitória no plebiscito por uma nova constituição no Chile e o triunfo de Luiz Arce à Presidência da Bolívia são as boas notícias do último período após um entretempo de ofensiva neoliberal, fascista e golpista sobre governos progressistas latino-americanos. Este foi o clima do debate nesta quinta (29) na live “A luta pela democracia na América: eleições na Bolívia e nos Estados Unidos e o Plebiscito do Chile”.
Rafael Duarte Villa, professor associado do Departamento de Ciência Política da FFLCH/USP e do Instituto de Relações Internacionais (IRI/USP) publicou o artigo “Eleições nos EUA: entre continuidades e mudanças pontuais para a América Latina”, no Jornal da USP, analisando o cenário para a América Latina em caso de vitória de Joe Biden nas eleições americanas.