Pesquisa sobre as consequencias da prática do aborto inseguro na saúde e vida das mulheres e nos serviços de saúde realizada nos estados da Bahia, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Pernambuco e Rio de Janeiro, servirá para inserir o assunto nos debates das assembleias estaduais. A pesquisa revelou que o aborto está entre as principais causas de morte materna no país. Em Salvador (BA) e Petrolina (PE), por exemplo, o aborto inseguro foi a primeira causa de morte entre as mulheres.
Flor do Deserto, que estreia nesta sexta-feira (25) em circuito nacional, conta uma história de superação e sucesso. Poderia ser mais um filme em meio a tantos outros com a mesma temática, não fosse a sua força ao tocar num assunto bastante controverso e pouco debatido: a mutilação genital feminina em países da África.
Por Alysson Oliveira, no Cineweb
Faltando menos de quatro meses para ir às urnas, as eleitoras se mostram cada vez mais dispostas a votar em Dilma Rousseff (PT) para presidente. O detalhamento da pesquisa Ibope divulgado hoje revela que Dilma e o candidato do PSDB, José Serra, estão empatados com 37% das intenções de voto do eleitorado feminino. O último levantamento do Ibope, realizado em março, mostrava Dilma com 29% das intenções de voto entre as mulheres, contra 40% do tucano.
Segundo o candidato tucano, a legalização do aborto “Dificultaria o trabalho de prevenção… Vai (ter) gravidez para todo o lado porque (a mulher) vai para o SUS e faz o aborto”, “seria uma carnificina”, disse o candidato, demonstrando retumbante ignorância dos números que acompanham a tragédia dos abortos inseguros no país, bem como da subjetividade feminina.
Por Mariana Venturini*
Onze empresas brasileiras fazem parte da lista de 39 corporações que aderiram aos Princípios de Empoderamento das Mulheres, lançados pelo Unifem (Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher) e o Pacto Global das Nações Unidas, em março deste ano. O número coloca o Brasil em primeiro lugar na lista de adesão aos “Princípios de Empoderamento das Mulheres” estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU).
Discutir as causas e meios para reduzir a mortalidade materna na cidade. Este é o objetivo da audiência que acontece nesta quinta-feira (17/6), às 15h, no Centro Cultural da Câmara de Vereadores, na Praça Municipal. O evento está sendo organizado pelas comissões de Saúde, Planejamento Familiar e Seguridade Social e da Defesa dos Direitos da Mulher.
O Cfemea (Centro Feminista de Estudos e Assessoria) acredita que a Copa do Mundo é um excelente momento para fomentar a discussão da participação política das mulheres nas eleições deste ano. “É hora de aproveitar esse tempo que mistura euforia e patrotismo para marcar três gols a favor da cidadania feminina”, diz a campanha que ganhou o slogan “Em ritmo de Copa do Mundo 2010, as mulheres brasileiras entram em campo na luta por seus direitos”.
Para a ex-deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), é preciso encontrar a forma mais ágil, com a ajuda dos operadores do Direito, para que se mude a lei ou a execução da Justiça para que a lei cumpra o seu objetivo, que é o de punir com rigor os crimes de estupros, que ela considera crimes hediondos. Jandira fala com a experiência de relatora do projeto de lei que transformou-se na Lei Maria da Penha, de combate à violência doméstica.
A única interpretação compatível com a Constituição é a de se utilizar ao crime cometido contra a mulher a ação penal pública incondicionada. Com esse argumento, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, propôs Ação Direta de Inconstitucionalidade, com pedido de medida cautelar, no Supremo Tribunal Federal (STF).
Na pauta dos direitos humanos o debate se amplia. A violência contra a mulher não tem necessariamente o Estado ou seus representantes como autores, mas deve ser um tema incorporado como grave violação de direitos humanos, principalmente quando o agressor goza do afeto, da confiança, da intimidade da vítima e a comete no ambiente familiar, muitas vezes testemunhado por crianças apavoradas e incapazes de compreender a cena.
Por Jandira Feghali*
O auditório da Ordem dos Advogados (OAB) do Pará ficou pequeno para o grupo de mulheres que debateram a participação do gênero feminino nas próximas eleições. O 1º Seminário Estadual das Mulheres no Espaço de Poder e Decisão ocorreu nesta quarta-feira (9/6), em Belém, e teve como uma das palestrantes a secretária de Formação do PCdoB do Pará, Eneida Guimarães.
Quando as novas e as futuras gerações de militantes de esquerda se debruçarem para estudar os primeiros e heróicos tempos do movimento de mulheres no Brasil, um nome se destacará pela vivacidade, ousadia e brilho intenso, e também pela importância histórica e dramaticidade da sua trajetória: Patrícia Galvão, a Pagu. Nascida em 9 de junho de 1910, Pagu completaria 100 anos hoje.
por Irene dos Santos*