As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem dezenas de entidades do movimento social brasileiro, decidiram promover, através de uma ação conjunta, o Dia Nacional de Mobilização. A data escolhida para o ato foi o 31 de março e a programação conta com uma Marcha a Brasília, além de manifestações em várias cidades brasileiras.
A Frente Brasil Popular, organização que reúne mais de 60 entidades políticas, estudantis e a sociedade civil organizada, prepara um extenso calendário de lutas para 2016. Na próxima segunda-feira (22), o coletivo nacional se reunirá na capital paulista, no intuito de fomentar o debate político nacional e a jornada de mobilização.
Uma campanha orquestrada por setores de direita e com engajada contribuição da chamada grande mídia promove um verdadeiro linchamento público do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Em resposta a essa “caçada política”, diversas personalidades manifestaram apoio e solidariedade a Lula.
Por Laís Gouveia
Movimentos em defesa da luta antimanicomial realizaram ato nesta quinta (14) em Brasília pedindo a saída de Valencius Wurch, da Coordenação Geral de Saúde Mental, Álcool e Outras Drogas do Ministério da Saúde. De acordo com as entidades, o atual coordenador declarou publicamente posicionamento contrário aos avanços na política da saúde mental. O movimento informou que até a saída de Valencius os protestos continuam.
Roquevam Alves, do Movimento dos Atingidos por Barragem (MAB), foi condenado na terça (12) a 12 anos de prisão pela Justiça do Pará pela ocupação realizada nas instalações da Usina Hidrelétrica de Tucuruí em 2007. O Partido Comunista do Brasil (PCdoB-Pará) divulgou nota de repúdio afirmando que “se trata de uma condenação política e ideológica”. Roquevam poderá recorrer da decisão ao Tribunal Regional Federal da 1ª região de Brasília.
O movimento social brasileiro levará ao Fórum Social Mundial Temático de Porto Alegre os resultados positivos das ações em defesa da democracia, intensificada pela militância nas ruas em 2015, e as conquistas dos 13 anos de governos populares no Brasil. O FSM Temático será realizado de 19 a 23 de janeiro na capital gaúcha com o tema "Balanço, Perspectivas e Desafios para um outro mundo possível".
Por Railídia Carvalho
O coordenador da Central de Movimentos Populares (CMP-SP), Raimundo Bonfim, afirma que a depender do rumo das reformas trabalhista e previdenciária apoio ao governo pode ter dificuldade de mobilização. A afirmação foi feita em entrevista concedida a Rede Brasil Atual e publicada neste domingo (3).
Dando sequência à onda que toma conta do Brasil em defesa da democracia e denunciando um golpe que já se encontra em curso no país, com as tentativas da direita em promover a ingovernabilidade e o processo de impeachment, a Frente Brasil Popular, que reúne dezenas de movimentos sociais, lideranças políticas e a sociedade civil organizada, planeja realizar uma nova marcha, em Brasília, no início do ano.
O campo democrático sairá às ruas nesta quarta-feira (16) para denunciar o pedido de impeachment inconstitucional, o ajuste fiscal e pelo Fora Cunha. Convocada pela Frente Brasil Popular, a mobilização nacional tem como princípio reunir setores progressistas contra a persistência da direita em promover um golpe já em andamento, com intuito de derrubar a presidenta Dilma e ignorando o recado legítimo das urnas, o que provoca um cenário de caos e ingovernabilidade,
Do Acre ao Rio Grande do Sul, de Goiás a Sergipe, o movimento social ampliou a rotina de reuniões, encontros, plenárias e atos públicos com o único objetivo de barrar o processo de impeachment contra a presidenta Dilma Rousseff e mobilizar a população para o ato de 16, que é o dia nacional de luta contra o golpe, pelo fora cunha e contra o ajuste fiscal.
Em defesa da democracia e contra o impeachment, pelo Fora Cunha e não ao ajuste fiscal. Unificados em torno destas bandeiras, os movimentos sociais brasileiros, unidos na Frente Brasil Popular, vão tomar as ruas no próximo dia 16 em uma mobilização nacional.
Por Dayane Santos
O vice-presidente da Central de Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB), Nivaldo Santana, afirmou que o movimento sindical colocou a luta pela democracia e contra o golpe como prioridade na agenda do movimento.
Por Railídia Carvalho